Com muito atraso, a telefonia móvel começou a funcionar em dezembro de 1990 no Brasil.
O revolucionário invento permitia a comunicação instantânea com outras pessoas, que aderiram à onda da novidade e aposentaram o telefone fixo preto.
O brasileiro passou a solucionar por uma linha direta personalizada as suas pendências, ou simplesmente tratar de assuntos pessoais, inclusive namorar…
Hoje, beira o irracional alguém não ter um celular no convívio social ou no trabalho, não dar ouvidos, em privado ou em público, ao seu onipresente toque estridente, musical ou pessoal.
A telefonia móvel evoluiu tecnologicamente e transformou os celulares em computadores, dando vazão a serviços bancários e às redes sociais com a suas infinitas teias de informações, que devem ser sempre conferidas, para evitar a invasão das Fakes News.
Foram os celulares que desmentiram as escandalosas manchetes jornalísticas sobre o “sumiço de 261 itens da residência oficial” e a “falsa acusação” de Lula de que o antigo casal ocupante os surrupiou.
Tudo mentira: após as devidas buscas os objetos foram achados no próprio Alvorada!
Sobre a recente 1ª Reunião Ministerial, as redes sociais, conectadas aos celulares, preveniram que os ocupantes dos altos cargos discutiram o uso da “Fábrica de Mentiras” para conter a queda do Himalaia da popularidade do Chefão (-35%) e as reclamações sobre os maus resultados socioeconômicos do 1º ano de governo e as 1.412 denúncias de corrupção.
É de se reconhecer o êxito do SOS das redes sociais de alerta à população de que, com uma suposta data marcada, seriam censuradas, sob a criminosa acusação de semear Fake News.
Houve um eficaz protesto na internet e uma vitoriosa mobilização no Congresso.
Uma “Nota oficial” foi emitida pelo governo, garantindo ser “falso que iria monitorar telefonemas, WhatsApp e redes sociais numa data específica.”
Com tantas perseguições criminosas aos desafetos, as redes sociais temem que a nação descambe na passagem dos 60 anos do 31 de março de 1964 para o absoluto “totalitarismo” profético de George Orwell (1984), diante da aterrorizante verdade sobre o salvador exílio do ex-mandatário na Embaixada da Hungria, invalidada pelas caluniosas “narrativas” de um ex-condenado por corrupção, que não cumpriu a pena de 9 anos e 6 meses e uma vez solto, voltou para a cena do crime.
Que Deus proteja o Brasil da “manipulação da verdade” e da legalidade.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.