O Muro de concreto, construído, em 1961, dividia ruas, bairros e famílias em Berlim.
Os líderes da Alemanha oriental e da União Soviética, vestindo peles de ovelhas, tentaram impedir o êxodo do paraíso socialista para a Alemanha democrática.
No dia 9 de novembro de 1989, o povo unido da Alemanha Ocidental derrubou o odioso Muro de Berlim, a vergonhosa hipocrisia murada da guerra fria.
A atual chanceler da Alemanha, Angela Merkel, alertou para a “dramática situação” da atual Alemanha com a invasão da nova variante da Covid:
Será pior do que tudo o que vimos até agora.
Será que a Chanceler também se referia ao perigo dos falsos profetas, que vestem “peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” do versículo bíblico? (Mateus 23:28)
A verdade é que os 16 anos de corrupção dos governos lulopetistas continuam impunes, graças ao poder do Supremo de interpretar a Carta Magna e de revogar a prisão de Lula Inácio Lula da Silva, um réu condenado em todas as instâncias judiciai.
Pode perambular pelo país e no exterior, como candidato presidencial em 2022.
Sem as preciosas dicas do guru, o ex-Chanceler do Itamaraty, o ex-presidiário-ex-presidente não posou de estadista sóbrio, nem de ovelha negra, quando visitou Berlim.
Comparou a notável Chanceler alemã aos sanguinários ditadores, elogiando o “irmão cubano Raul Castro” e o reeleito ditador da Nicarágua:
Por que que Merkel pode ficar 16 anos no poder e Ortega não?
De regresso recente ao Brasil, carregando na bagagem a monstruosa roubalheira do Mensalão e do Petrolão, que o STF busca aliviar o peso, Lula tenta pegar carona no antibolsonaro.
Após um encontro com o arqui-inimigo Geraldo Alckmin do PSDB, e agora merecedor de “uma extraordinária relação de respeito” desabafou:
– “Eu quero construir uma chapa para ganhar as eleições. Uma chapa para mudar outra vez a história deste país”.
Em sua 1ª viagem à Brasília para “restabelecer as conversações com as forças políticas desse país”, o candidato petista intensificou os contatos com todos os partidos, em especial o PSB e a esquerda para garantir palanque nos estados, abrindo mão de candidaturas petistas aos governos estaduais, como parte da barganha para obter o apoio na sucessão presidencial.
Tenta ainda quebrar o distanciamento do candidato oficial do PSDB e do seu carrasco Moro.
O governador de São Paulo, que foi um bolsonarista fanático em 2018, hoje veste a pele do cordeiro arrependido: “ – Errei fortemente ao apoiar Bolsonaro na eleição contra o PT”.
O falso profeta paulista acredita que os eleitores só se “sensibilizarão pela política” no final da vacinação, quando a hipocrisia da conciliação da ética com o pragmatismo voltará a reinar no fingimento democrático da harmonia entre os Três Poderes.
Tudo faz lembrar Lula quando ensinou que para levar adiante a governabilidade: “Jesus teria que fazer aliança até com Judas”.
As falsas ovelhas candidatas nas eleições presidenciais, se ufanem, a exemplo do Presidente do Senado, de já estarem de “corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil.”
O Brasil da corrupção petista?
O Presidente Bolsonaro garantiu para os apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada:
“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável”.
Que Deus proteja o Brasil dos falsos profetas e ajude o povo a derrubar o Muro da Hipocrisia.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.