20 de abril de 2024
Veículos

Como envenenar uma caixinha de fósforos

fiatFiat 147 Europa

Peço licença para confessar aqui um delírio meu da juventude: sonhava em comprar a mecânica de um Uno Turbo com perda total – quem sabe um com o qual tivesse acontecido um daqueles acidentes de desenho animado, no qual um piano (ou um cofre) se solta das cordas enquanto está sendo içado pela fachada de um edifício em uma mudança e atinge em cheio o carro estacionado junto a calçada, logo abaixo. E colocar esse trem de força num 147 Europa desses, igual ao da foto acima que fiz para a página dos Carros do Rio no Facebook.
O “carro receptor nem precisaria estar imaculado, antes o contrário. Deixaria o visual no que hoje chamamos de Rat Rod – espécie de carro “punk” montado pelo próprio dono, com peças improvisadas e antigas, com a pintura estragada ou mesmo lixada até o metal, cheio de atitude, mas sem frescuras. E sairia para dirigir sorridente, com uma cavalar dose de sonsice a bordo, rs, esperando só que algum desavisado me olhasse com desdém aguardando um sinal se abrir, ou passasse buzinando por mim na estrada.
Não, não pretendo realmente fazer isso e, por favor, não quero aqui dar ideias malucas para ninguém. Não tentem realizar o meus sonhos em casa, nem mesmo com a supervisão de um adulto, rs.
Hoje, os Fiat 147, não somente os da geração Europa (primeira reestilização com carro, em 1980), mas todas as suas séries, que foram fabricadas no Brasil entre 1976 e 1986, ficaram raros e começam até a ser valorizados como peças de coleção.
FONTE: BLOG REBIMBOCA
 

Henrique Koifman

Jornalista, blogueiro e motorista amador.

Jornalista, blogueiro e motorista amador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *