Essa briga da vacina continuará por aí. Muitas bobagens vêm do próprio presidente que acha que talvez seja mais fácil investir num remédio do que numa vacina contra o coronavírus.
Felizmente é apenas uma opinião pessoal. O Brasil já investe e muito na vacina de Oxford que hoje nos deu uma boa notícia: sua aplicação em idosos provoca uma robusta resistência ao vírus.
Os jonais falam de uma briga entre o núcleo chamado ideológico do governo e o núcleo militar. Mas você nunca fica sabendo quais são as ideias do grupo ideológico, muito menos as do núcleo militar.
Não brigam por ideias mas espaço de poder. Os generais estão sendo atacados com termos inusuais, como o de Maria Fofoca. E atacados por gente do próprio governo.
Os ideológicos acusam o general Ramos de levar o governo para os braços do centrão. Os militares se irritam com a destruidora política ambiental do governo.
Nenhum deles admite a incômoda verdade: Bolsonaro foi quem optou para se alinhar ao Centrão, dispensa apresentações pois sempre foi um deles. E Bolsonaro é o autor da política ambiental mais destrutiva de história contemporânea brasileira.
Hoje mediei uma webinar sobre meio ambiente. Sérgio Besserman, entre outros, estava presente. O tema do encontro partia do jequitibá mas falava de toda a floresta.
Previram chuva para hoje e fez sol. Vão continuar prevendo chuva e vamos ver se o sol continua contrariando as previsões.
A semana apenas começa, amanhã é dia duro, com muitos compromissos.
Reta final nas eleições americanas. Pode ser que estejamos próximos de nos livrar de um pesadelo, Trump no poder. E estamos próximos de nos livrar de outro pesadelo na medida em que avançam os testes das vacinas.
Mas no momento, a situação é grave na França e na Bélgica, sobretudo neste última onde os hospitais estão cheios e podem entrar em colapso em duas semanas.
Nos EUA estamos tendo 80 mil casos por dia. Não é nada fácil.
Mas em dezembro já saberemos qual o nível de eficácia das principais vacinas em teste.
Fonte: Blog do Gabeira