29 de março de 2024
Carlos Eduardo Leão Colunistas

A carta da vergonha alheia

Nunca um tiro saiu tanto pela culatra como essa “Carta pela Democracia”. Foi de dar pena!

Ao ver Paulo Skaf, ex-presidente da FIESP, afirmar que fraudaram sua assinatura na carta patética e ainda suspeitar que “devem ter feito a mesma coisa com muitos” aflora em mim um misto de sentimentos onde vergonha e asco pontuam como os principais.

Esses signatários da Carta da Vergonha Alheia, pretensiosamente Carta pela Democracia, devem ter muita coragem para mostrar o quanto são dissimulados, levianos e ímprobos. Todos sabemos que ele são mas podiam ser mais discretos em suas perversões morais. Mas não tão nem aí. Esses caras estão degenerados pelo ódio, inconformados pela derrota histórica de 2018, dilacerados ante a competência de um governo sério e desesperados pela proximidade do ocaso irreversível.

Os detalhes da carta foram cuidadosamente pensados. O lançamento da missiva no Largo de São Francisco, em SP, foi uma tentativa tupiniquim de se copiar os Jardins de Academus onde Platão falava aos seus inúmeros discípulos. A diferença foi a plateia, desesperançada, minguada e composta por discípulos de Ladrão. A leitura da mesma, na Faculdade de Direito da USP, clássico reduto da esquerda brasileira foi repetida nas redes sociais por um grupo de artistas agônicos numa produção cênica que não engana mais ninguém.

Mais uma vez o PR consegue reverter essa tentativa pífia de desestabilizá-lo. Ao referir-se ao documento como “cartinha” ou “Micareta do PT”, Bolsonaro consolida sua gigantesca e sempre crescente popularidade ao lembrar os brasileiros que a verdadeira Carta pela Democracia é a Constituição de 1988 que a maioria desses hipócritas jamais assinou e jamais respeitou.

A verdade é que a “Micareta do PT” se alicerça em quatro pilares básicos que sustentam o desejo dos Bancos em acabar com o Pix e retomar seus lucros de outrora; dos Sindicatos reaverem seus impostos imorais; dos artistas e da turma da cultura locupletarem-se na farra da Rouanet e, finalmente, o desejo nojento dos demais signatários de verem a alma mais honesta da humanidade voltar triunfalmente ao Planalto.

Essa turminha da cartinha, que hoje forma o novo MST brasileiro – Movimento dos Sem Teta, é o retrato fiel dessa patota política de desmamados que se caracteriza pelo rancor, um sensação baixa, de ódio extremo que tempo nenhum consegue aplacar. Esse sentimento e outros igualmente rasteiros se exacerbam na alma da esquerda quando essa assiste, atônita, a cara de bunda da militante amestrada, Eliane Catanhede, da GloboNews, dar a trágica notícia dos 360 mil likes para o PR contra 6 mil do descondenado quando ambos falam da Micareta.

E eu me divirto com Bolsonaro. É incrível como esse cara transforma limões em limonadas. Nada derruba o gajo. Com 14 milhões de visualizações, 5 dias após o “FlowPodcast” e 4 milhões, em menos de 24 horas, no “Cara a Tapa”, o PR se consolida como um dos maiores fenômenos mundiais de comunicação.

A simplicidade, transparência e autenticidade nas respostas ao Igor e Rica, continuam encantando milhões e desencantando alguns que ainda pensam que a “nossa pátria mãe dorme distraída sem perceber que pode ser subtraída em tenebrosas transações”.

Enganam-se! Foi-se o tempo dessas distrações! 7 de setembro taí e mostraremos, mais uma vez, o quanto estamos acordados.

Concluo com um “Feliz Dia dos Pais” lembrando a todos que ser pai é o cargo mais importante ocupado por um homem. Vejam, pois, o tamanho da responsabilidade de nossas escolhas.

Carlos Eduardo Leão

Cirurgião Plástico em BH e Cronista do Blog do Leão

Cirurgião Plástico em BH e Cronista do Blog do Leão

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