O admirável mundo novo de Greta Thunberg e GeorgeSoros
De vez quando, no mundo, humanistas, isentões, esquerdistas e liberaloides aloprados inventam um boneco para defender ‘causas fundamentais’ à existência humana.
Isso faz com que se sintam importantes e atuantes em seu mundo paralelo, longe, muito longe da realidade.
Afinal, dentro da cartilha dourada do maisntream, bacaninha mesmo é ser solidário, ter rugas na testa geradas pela preocupação com o mundo.
Isso também é confortável, coloca debaixo do tapete a realidade.
A realidade é chata e incomoda.
Aquela realidade, sabe, que nos mostra 22 milhões de crianças passando fome só o Brasil.
Em 2018, mais de 800 milhões de pessoas passavam fome no mundo, em miséria absoluta.
De cada 4, uma era criança.
Ou daquela que nos mostra trabalho infantil escravo, crianças sendo estupradas e mortas…
Ou dizimadas em guerras…
Mas quem quer saber disso afinal?
Há que se conformar, o mundo sempre foi e será assim.
Nada a fazer, melhor esquecer.
Mas felizmente, para aplacar nossa consciência, eis que surge no horizonte a princesa raivosa das mudanças climáticas, tentando heroicamente salvar o mundo.
Greta Thunberg, fabricada até o último fio de cabelo, fala uma língua incompreensível e distante daqueles que lutam realmente e diariamente contra a fome, a miséria e os males que assolam este nosso planeta.
É quase uma abstração marciana o que ela diz para uma criança que passa fome.
Mas é fantástico.
Rende patrocínio.
Rende capa da Times.
Rende altas discussões em boteco fashion, onde aloprados discutem o improvável sexo dos anjos.
Greta, a bonequinha da vez, vira celebridade com direito a torrar o saco até de presidentes, como fez com Trump e Bolsonaro.
Peguem, por exemplo, uma menina de 13 anos drogada e estuprada num baile funk que queira meter a boca no trombone e a transformem em celebridade mundial sem patrocínio.
Podem bater noite e dia de porta em porta de emissoras de TV ou jornais.
O resultado será sempre um redondo zero.
Greta, ao contrário, não precisou fazer muito.Bastou faltar às aulas, e ter essa espécie de transtorno obsessivo, que ela mesma confessa.
E uma sorte -e patrocínio- gigantescos.
Para nossa sorte, em breve ela deve sumir, como os outros.
É só acabar a pilha.
Não me surpreenderia se, em alguma parte de seu corpo houvesse o carimbo ‘made in China.’Ou ‘made in Global Society.’
Do Brasil de Marielle ao mundo de Greta, um passo.