Conhecemos, desde sempre, a velha política.
Formada por bichos estranhos e antigos, dinossauros que insistem em respirar ainda num mundo que não lhes pertence mais.
Velhos abutres; bichos de penas, como Zé Sarney, Fernando Collor, Michel Temer, Renan Calheiros; velhos crápulas de fala mansa, educação quase impecável e muita, mas muita vontade de arrombar os cofres públicos quando lhes dá na telha.
Essa é a velha política, no zoo brasiliensis.
No entanto, a velha política não sobreviveria mais neste país não fosse a grande ajuda e parceria da velha imprensa, hoje cada vez mais visível.
Animais diferentes, antas e ratos -uma quantidade inacreditável deles- habitam esse universo pantanoso e antigo do jornalismo barato.
Do jornalismo vendido, a serviço de patrões duvidosos.
Nunca foi tão evidente, nas telinhas das globolixo e seus satélites amestrados, sua enorme alienação em relação às mudanças na sociedade brasileira e no mundo.
Quando, mais uma vez, se observa a reação virulenta dos escribas ao desabafo de Bolsonaro, que manifestou o desejo de ‘dar porrada’ num repórter qualquer, já não se pode saber se o que os motiva é o enorme pavor de mudanças ou grana mesmo.
Sim, o medo de mudanças os apavora.
Não foram capazes de assimilar o fato simples -quase dois anos depois- de que o povo brasileiro elegeu um presidente que os representava.
E exatamente com a linguagem que tem.
Os velhos tempos de políticos de fala macia como Temer -que roubavam como loucos, educadamente- foi repudiado e jogado no lixo por mais de 50 milhões de eleitores.
Fato simples -Bolsonaro fala a língua do povaréu.
Por isso foi eleito.
Para promover mudanças.
Quantos brasileiros, ao ouvir as perguntas enviesadas e ofensivas ao presidente, não gostaria de dar ‘uma porrada’ nas fuças de um sujeito qualquer -dito repórter- que, escondido atrás de um microfone, se acha no direito de ofender o presidente de seu país?
Todos os decentes, certamente.
A finesse exigida hoje de Bolsonaro era esquecida há pouco tempo pelos mesmos educados senhores da mídia quando lula da silva mandava a Polícia Federal ir ‘tomar no meio do cu’, em alto e bom tom, quando pego com a boca na botija afanando relíquias do Palácio do Planalto.
Ou quando citou as ilustres senhoras do ‘grelo duro’ de seu partido.
Tudo muito engraçadinho.
Gente de educação impecável e finesse inquestionável talvez exista mesmo na Inglaterra ou em Veneza.
Provável.
Só que o povo brasileiro não é assim
Até nos EUA, o casal Hillary, tão aplaudido pelas antas por sua enorme cultura e fleugma, está metido até o pescoço -com o coleguinha Epstein, recém apagado- em casos imundos que envolvem pedofilia e outros casos cabeludos.
Pois é.
Eles não se conformam com a mudança que Bolsonaro representa.
Porque com ela vem o fim de seus privilégios, o fim do ‘empurra com a barriga’ de suas dívidas, o fim de seu poder sobre a política.
O Brasil vai mudando.
E a velha imprensa ainda não percebeu que toma porrada todo santo dia, quando é ridicularizada pelo povo que observa essa insana e inconformada perseguição ao seu presidente.
Estão asfaltando o caminho para 2022, para o nocaute.
Até lá, usam o que podem para evitar o futuro inevitável.
Já não há espaço para dinossauros -de qualquer classe- no mundo.
Fonte: www.marcoangeli.com.br
Colunistas
Marco Angeli
A porrada na velha imprensa
- Por Arquivados
- 28 de agosto de 2020
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