25 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Manual Progressista e a Rota em direção ao abismo cultural

O Correio Brasiliense fez uma matéria onde ‘prova’ a tendência nazifascista do governo e das Forças Armadas brasileiras.


Em resumo, nas entrelinhas, a matéria é mais uma tola intenção de ‘cancelamento’ de Wagner, um antissemita, cultuado pelos nazistas.

Certamente, para o editor, quem escuta e admira as obras de Wagner tem nas veias fluxos de sangue nazista.

Entretanto, o filosofo Friedrich Nietzsche, que os progressistas admiram a ponto de adotar como citações bíblicas do seu confuso relativismo cultural, usam descaradamente as ideias do filósofo alemão,também admirado pelos ideólogos do nazismo.

A seguir, considerações interessantes sobre o uso plural de obras de arte e do pensamento no âmbito social.👇

Veja o que diz Mário Vilela:

E”m seus eventos, a Força Aérea de Israel não toca Wagner.
Muito compreensível, mas é a única.
Todas as outras, assim como todas aviações de Exército ou Marinha, tascam “Cavalgada das Valquírias” tão logo surge a oportunidade.
Um lugar comum cafona, mas taí. E não só elas:
No Exército Britânico, adivinhem qual é a marcha acelerada do Parachute Regiment.

Regimento que, diga-se, matou muito mais nazistas de verdade do que as jecas e ágrafas redações de jornal brasileiro os mataram de verdade ou de mentirinha.

De fato, o placar a favor dos britânicos continua em centenas (ou, sei lá, milhares) a zero.

Mas essa turma não perde oportunidade de mostrar quanto sorvete tem na testa, quanta baba lhes encharca as gravatas e oclinhos de sabichões virtuosos.

P.S. O mais óbvio, eu não tinha dito: se considerada a trilha musical Wagneriana, foram, são e serão certamente milhões os matrimônios nacional-socialistas no Brasil. Padres, pastores e casais ainda não se manifestaram sobre o assunto”.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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