19 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Mágico Faz Paciente Aparecer


A extravagância dos crentes que exigem “provas” concretas para crimes de ‘ocultação’ nos remete a reivindicação de uma plateia estúpida que exige de um mágico que ele tire uma cartola de dentro de um coelho.
É compreensível que esse tipo de ‘crente’, que exige provas táteis de crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de capitais, não entendam – se é que pensam – que um volumoso conjunto de evidencias da forma e contornos nítidos ao fantasma (Paciente).
O fantasma – vulgo Paciente- não está ali,mas as evidencias sim. De montão!
Em quatro anos, a Operação Lava Jato deu corpo à 116 condenados e 27 presos. Todos ‘inocentes’ até que se prove o contrário.
Porém, por ironia, nada melhor que a ironia para tratar o surto dos crentes, até o momento a justiça estornou 11 bilhões de reais aos cofres da Petrobras e do Tesouro Nacional . Esse dinheiro veio de contas clandestinas dos delatores e réus que, por ironia, delataram como o eixo central das falcatruas um Paciente em especial.
Ao que se sabe, nenhum dos condenados era falsificador de dinheiro. Eram corruptos.
Mas, dinheiro só é prova válida quando cai no bolso dos crentes. Quando dele desaparece é um choradeira geral no Templo dos Iludidos.

Nota do Editor: O leitor Ricardo Antonio, fez um comentário sobre este texto do Adriano e todos nós tivemos uma aula na resposta. Fiz questão de publicar o comentário e a resposta, vocês lerão e entenderão o porquê.

E aqui, a resposta:

Realmente um aula…

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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