5 de dezembro de 2024
Adriano de Aquino

Já deu!


Os textos dos exegetas constitucionalistas que rolam no feed de notícias desse site, que arrogam balizar moralmente os procedimentos do governo, profetizando a proximidade de um impeachment, renúncia ou golpe, por conta do que o presidente posta ou diz, são chatos e arrogantes, apenas.
A polifonia de formas e ideias que rolam nessa Ágora virtual é o melhor que nos oferece a Cultura Digital. É essa ferramenta que dá acesso a múltiplos pontos de vista.
Porém, há que se respeitar a natureza da escolha individual. O que não é cabível e minimamente aceitável é marcarem um perfil e entulharem seu in box com uma porrada de textos ‘constitucionalistas’ que o sujeito já viu no ‘feed’, não se interessou em passar da primeira linha, curtir ou comentar.

Já disse inúmeras vezes e cansei de repetir: No meu ponto de vista, as questões que cercam os duelos entre legislativo, executivo e judiciário, para a consolidação das reformas urgentes, têm implicações graves para a recuperação econômica, administrativa e política da nação.

Essa ‘guerra’ é motivada sobretudo em razão das reformas. São elas que acaloram os debates, as chantagens e baixarias no cabo de guerra entre os três poderes.
O que tenho presenciado é a continuidade das velhas e viciadas jogadas espúrias de um contingente de parlamentares e altos funcionários da republica que há tempos(no mínimo 10 anos) se lixam para as consequências dos seus atos que resultaram na crise monumental que hoje vivenciamos.
Os parlamentares, em sua grande maioria, apostam na ampliação da insegurança jurídica, das angustias e tormentos da população. Jogam para garantir seu ‘status quo’ em detrimento da gravidade que essa ambição, que reverterá em mais crise social. As mudanças são urgentes e é o principal foco do interesse público.
Trapacear, fazendo jogo de cena cretina, mentir e jogar com essa realidade é querer o pior para o país.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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