19 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Garantistas e legalistas

Foto: Arquivo Google – Caderno Político

Hoje os ‘garantistas’ garantem mais um espetáculo de torpeza Suprema.
O que é péssimo pode piorar.
Os togados supremos tomaram café da manhã saboreando a notícia da deflagração da 67ª fase da Lava Jato, operação de combate ao crime organizado que está na mira dos ministros que pretendem aposentá-la precocemente.
A sessão plenária de hoje deverá exceder nas manifestações de repúdio à Lava Jato.
Os adEvogados de mais um grupo de ‘suspeitos’ deverão lotar o auditório, somando discursos hipócritas aos os demais defensores de réus condenados em segunda instância e presos.
A operação ‘Tango & Cash’ colocada em ação pela PF investiga mais um cartel de empresas para vencer fraudulentamente licitações de grandes contratos com a Petrobras. A PF informou que desde 2006 o ‘clube’ agregava 16 grupos empresariais.
“A fim de dar aparência de licitude ao pagamento de propinas, o grupo empresarial investigado repassava valores via empresas offshore a ex-diretores e ex-gerentes da Petrobras, mediante a celebração de contratos fraudulentos de assessoria/consultoria. Um dos ex-diretores da estatal recebeu, entre 2008 e 2013, US$ 9,4 milhões, percebendo parcelas de propina mesmo depois de ter deixado o quadro da empresa em 2012”, relatou a PF.
Além das manifestações deploráveis no picadeiro do STF, estou prevendo que as ‘viúvas’, espécie de mãe dos gangsters e seus rebentos, parlamentares dependentes da ORCRIM, irão tomar de assalto as tribunas do parlamento para acusar a Operação Lava Jato de perseguir e prender ‘inocentes’ quebrar a Odebrecht e prejudicar a combalida economia nacional e promover o desemprego dos reféns das empresas criminosas.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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