O termo “nossos presidentes” expõe realmente o que temos hoje no país. Além de Lula, presidente eleito, temos Hugo Motta e David Alcolumbre no Congresso “dominando” o governo.
A maior prova disso é a reação dos dois presidentes do Congresso à atitude da oposição de impedir a realização de sessão na Câmara. Fato repudiado por toda a imprensa do consórcio e por todos os políticos de esquerda.
No entanto, eles sofrem do mal da memória curta ou seletiva, pois como comprovaram a Revista Crusoé e o Diário do Poder, a esquerda fez a mesma coisa em 2018, mas “pimenta nos olhos dos outros é refresco” e agora estão gritando que é um absurdo. Vejam a imagem

A oposição conseguiu as 41 assinaturas necessárias à abertura do processo de impeachment de Alexandre de Moraes. No entanto, vão enfrentar um obstáculo bem mais desafiador: a prerrogativa constitucional e exclusiva dos nossos presidentes de pautar somente aquilo que lhes interessa.
Há dezenas de pedidos de impeachment de Moraes no Senado, mas Alcolumbre não se coça, assim como fazia Rodrigo Pacheco, mas o Senado é o único foro constitucional para esta discussão.
A oposição aposta que o caso de Moraes terá desfecho distinto, com pressão internacional, novas revelações sobre condutas reprováveis atribuídas ao ministro e uma articulação mais coesa entre forças de centro e direita, além da insatisfação popular, que se manifesta nas ruas em favor do impeachment.
A pesquisa feita com todos os 81 senadores diz que Alcolumbre não pautará o impeachment mesmo com a unanimidade do Senado, o que, certamente, nunca acontecerá. Ele diz que a demanda do impeachment de Moraes não é “questão meramente numérica, mas de avaliação jurídico-política”, que envolve justa causa, prova, adequação legal e viabilidade”.
O Brasil atravessa uma intensa turbulência política, com o avanço no julgamento de Bolsonaro e sua iminente condenação, por vontade da esquerda e de parte do Supremo em fazê-lo passar pelas mesmas coisas que Lula passou antes de ser descondenado pelo próprio STF.
A crise ganhou dimensão internacional após Trump impor as sanções comerciais ao país e a Moraes, justificadas como resposta às violações de direitos humanos e perseguição judicial e política.
Precisamos, urgentemente, alterar a nossa Constituição – mais do que ultrapassada -, visto que ela dá poderes quase infinitos aos presidentes das nossas Casas Legislativas. Duas pessoas não podem, e não devem, escolher o que a sociedade deve ou não votar. Se o projeto alcançou o número de assinaturas necessário para a pauta, tem que ser pautado obrigatoriamente, independente da vontade do presidente, afinal o povo elegeu seus representantes para votar os assuntos de seu interesse e não elegeu Motta e Alcolumbre para escolhê-los como donos do país.
Simples assim: põe em votação. Se aprovado, vale, se rejeitado, esquece! Afinal é a vontade dos representantes eleitos pelo povo que estará em julgamento.
Outro assunto é o foro privilegiado, totalmente apoiado pela sociedade há muito tempo, tem que acabar. A palavra “privilégio” tem que sair de nosso dicionário político.Todo mundo sempre condenou o foro privilegiado… por que algum cidadão teria que ter foro especial para julgamento?
No momento, a alegação de quem é contra é porque os deputados querem fugir do crivo do STF. Se agora o Congresso está usando este projeto para livrar deputados e senadores do STF e da sua possível condenação, fará a sociedade entender que, judicialmente, os congressistas terão o mesmo processo que qualquer cidadão. Isso não é justo?
Outro lado importante: a causa julgada no STF por foro privilegiado retira do réu a chance de recurso. Recorrer a quem?
Sob o aspecto das relações internacionais, os EUA continuarão a pressionar o Brasil com suas medidas econômico-democráticas, em especial contra Moraes. O vice-secretário do Departamento de Estado norte-americano, Christopher Landau afirmou que a situação no Brasil é “inédita e anômala”, classificando a atuação de Moraes como a de um usurpador que ameaça autoridades e familiares com prisões ou outras penalidades.
E disse mais: “Um único ministro do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder ditatorial ao ameaçar líderes dos outros poderes, ou suas famílias, com prisão, encarceramento ou outras penalidades. Essa pessoa destruiu o relacionamento historicamente próximo do Brasil com os EUA, entre outras coisas, ao tentar aplicar a lei brasileira extra-territorialmente para silenciar indivíduos e empresas em solo americano”
E para finalizar seu depoimento disse: “O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição… Os aliados de Moraes estão avisados. Estamos monitorando a situação de perto.”
Xi…! 🤦🏻