26 de abril de 2024
Colunistas Yvonne Dimanche

Mais Machado de Assis

Amigos, no meu primeiro ano ginasial li o livro “O Homem Nu” do Fernando Sabino. Foi apenas esse. Já a partir do segundo, era um livro por bimestre. Tinha de ler mesmo, pois as perguntas da prova eram capciosas. Vou citar alguns que lembro:

– Viagens na Minha Terra, do Almeida Garret. Literatura portuguesa muito chata, mas lemos.
– O Feijão e o Sonho, do Orígenes Lessa. Que delícia.
– Olhai os Lírios do Campo, do Érico Veríssimo.
– Vila dos Confins, de Mário Palmério.

Recentemente lembrei de outros, mas hoje a memória está falhando.

Um livro que foi inesquecível e gerou debates intermináveis foi “Dom Casmurro” do Machado de Assis. Os alunos com tenros 14 anos debatendo se Capitu traiu ou não o Bentinho.

O influenciador Felipe Neto acha que certos livros fazem com que os jovens não gostem de ler e mencionou o meu ídolo Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos.

Por causa da traição ou não da Capitu, eu li quase tudo que ele escreveu, como também outros escritores. Só não fiz as pazes com a literatura portuguesa que confesso não gostar muito.

Os jovens da minha época eram iguais aos de hoje com os mesmos sonhos, inquietações e ainda gostavam dos Beatles e dos Rolling Stones, mas, por intermédio de escola de qualidade, aprendemos a apreciar o que é bom. Educação é a palavra-chave, o resto é conversa fiada.

O Boletim

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