Vocês estão esperando a conclusão da frase, né? Tenho duas notícias pra dar: uma boa, outra ruim.
Na verdade, tenho mais de duas notícias pra dar que rolaram nas redes sociais durante a semana, mas receio que nenhuma delas seja boa.
A mais triste, certamente, foi a notícia da morte de mais uma diva da música internacional. Tina Turner, a dona de uma voz marcante que fazia mexer qualquer corpo, por mais inerte que fosse, foi se encontrar com Rita Lee no céu. Que São Pedro prepare um palco monumental pra elas.
E, sem música pra nos alegrar, um assunto pesado bateu forte nas redes esta semana. É sobre o racismo explícito e odiável que estão sofrendo alguns jogadores de futebol.
O caso mais comentado foi o do jogador brasileiro Vinícius José Paixão de Oliveira Júnior, o Vini do Real Madri que foi mais uma vez chamado de macaco por torcedores do Valência, no domingo.
É uma história que se repete. Não é de hoje que o racismo vem sendo praticado por torcedores do mundo todo, só que nada de concreto está sendo feito para acabar com isso
Veem-se muitas manifestações de apoio por colegas, e do outro lado, notas e mais notas de repúdio por parte de dirigentes que não dão em nada.
E pra piorar ainda mais a situação, teve uma manifestação canalha aqui no Brasil do nosso (meu, não) senador Magno Malta, aquele que mata a cobra e mostra o pau. (Isso é meia verdade, leitores. Até agora não há nenhum registro em foto de que ele tenha matado a cobra.)
Malta prega Deus acima de tudo como pastor, mas suas declarações sobre o caso parecem ter vindo das profundezas do inferno.
Nesta última terça-feira, em vídeo gravado no Senado, o excrementíssimo senador diz que a imprensa “revitimizou” o jogador ao retomar o assunto. E ainda convoca as associações protetoras de animais para que saiam em defesa do macaco. Vou reproduzir aqui sua fala, e, se conseguirem leiam até o fim para que conheçam melhor quem é esse representante do povo: “Então, é o seguinte: cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco? O macaco está exposto. Vejam quanta hipocrisia. E o macaco é inteligente, é bem pertinho do homem, a única diferença é o rabo. É ágil, alegre, tudo o que você possa imaginar ele tem. Se eu fosse um jogador negro eu entrava em campo com uma leitoinha branca nos braços e ainda dava um beijo nela e falava assim: Ó como eu não tenho nada contra branco”.
Depois dessa é melhor desanuviar um pouco com assuntos, digamos, mais esdrúxulos.
Um deles foi proporcionado por outra representante do povo, aqui da Banânia. A que desceu da goiabeira para ocupar uma cadeira no Senado.
Em uma audiência ocorrida no último dia 23, Damares Alves anunciou suas aspirações para o futuro: “Eu quero dividir o Marajó, construir um principado e entrar como princesa regente”.
E pensar que nós pagamos os altos salários desses dois aí, entre outros! Ô, tristeza!
Agora vem a notícia que não chega a ser boa, mas que merece menção já que viralizou nas redes pela bizarrice.
Um motorista de aplicativo causou um alvoroço no trânsito na região do Parque do Flamengo, no Rio, nesta última quarta-feira, pedindo socorro porque estava entalado. Isso mesmo, entalado!
Sabe aquela história do cara que chega no hospital pra retirar o cabo do rodo do ânus, que “entrou durante uma queda sofrida no chuveiro”? Então, o rodo foi atualizada para câmbio de carro. O motorista teve de sair do veiculo peladão, pedindo ajuda pra retirar o objeto que quebrou e ficou preso no rabo.
Ui! Depois dessa, esse senhor provavelmente vai pensar duas vezes antes de engatar uma ré no trânsito.
Mãe de filha única, de quatro gatos e avó de uma lindeza. Professora de formação e jornalista de coração. Casada com jornalista, trabalhou em vários jornais de Jundiaí, cidade onde mora.
1 Comentário