3 de maio de 2024
Colunistas Sylvia Belinky

A minha “lembrancinha”

Ganhei de presente de “lembrancinha” de casamento de uma amiga querida, que fez uma festa maravilhosa em um sítio e eu me sinto, até hoje, parcialmente “responsável” por essa felicidade, que já dura um tempão…

A história é linda e vale a pena!

Eu não conhecia a Regina, que era muuuuuuuiiiiiito amiga da Cristiana Parada que, por sua vez, era muito amiga…da minha irmã!!

Eu conhecia a Cris de vista, por ter encontrado algumas vezes, mas só: é importante que eu coloque: sou 23 anos mais velha que minha irmã Rosita Belinky – a bênção das bênçãos de criatura…

Pois bem: a Cristiana Parada ligou pra mim e contou que tinha uma amiga cujo casamento tinha acabado, que era uma ótima pessoa, fluente em inglês e que talvez, se eu arrumasse para ela alguns trabalhos ela talvez melhorasse de humor, ficasse menos triste.

Eu sempre trabalhei com idiomas e, naquela época estava fazendo um trabalho grande e urgente para o Hotel Renaissance.

Liguei para a Regina Cooper e propus a ela trabalhar comigo, (não sem antes verificar as “credenciais” dela: excelentes!).

Encurtando a história, fizemos o trabalho juntas e desenvolvemos um ótimo relacionamento.

Nessa época, fiquei responsável pela parte de tradução simultânea de um evento enorme no Anhembi sobre Executivos Internacionais e, do nada, vieram me procurar para encontrar alguém que fizesse uma entrevista com um executivo de Singapura que estava por aqui e que, aos 24 anos já tinha ganho seu primeiro milhão de dólares!

Como ninguém tivesse desembaraço suficiente em inglês para fazer isso me lembrei da Regina, que, na época ainda não era Cooper. Liguei para ela, que estava na padaria de seus pais, em São José dos Campos e a convidei para vir “quebrar o galho” e ainda faturar uma grana.

Ela resistiu um pouco mas veio pra “capital” e fez a entrevista no dia seguinte, tão bem que o executivo a chamou para trabalhar com ele em … Singapura!!

Resumo da ópera: ela foi, trabalhou com ele, conheceu o Simon Cooper por lá, se apaixonaram, casaram-se, tiveram uma filha, a encantadora Esther e hoje moram na Austrália, muito felizes, numa linda casa, com um monte de pets…

Tenho ou não razão para me sentir parcialmente responsável por essa felicidade toda?

Sylvia Marcia Belinky

Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a "falarem a mesma língua", traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma... Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar... De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena - só não tenho a menor contemplação com a burrice!

Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a "falarem a mesma língua", traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma... Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar... De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena - só não tenho a menor contemplação com a burrice!

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