As principais notícias da manhã desta segunda-feira (1/9)

As incertezas do julgamento de Bolsonaro no STF. Dosimetria da pena do ex-presidente, manutenção dos benefícios da delação de Mauro Cid e a possibilidade de absolvição de algum dos réus são algumas delas. O tamanho da pena de Bolsonaro deve expor a divergência de Fux com os outros ministros da Primeira Turma. Fux votou por uma pena de 1 ano e seis meses à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou com batom a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo. Zanin decidiu por uma pena de 11 anos. Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia a condenaram a 17 anos.
Vai ou não vai? Bolsonaro é orientado a não ir a julgamento, mas ainda não decidiu. Defesa avalia que a ida do ex-presidente ao Tribunal não seria algo positivo. Bolsonaro, contudo, ainda cogita ir.
Feitiço do Tempo. Os advogados prometem frases de efeito, mas suas argumentações não terão novidades e serão as mesmas apresentadas durante todo o processo. “É plantar para o futuro e esperar um rearranjo político”, disse um advogado ao Globo
O fim do julgamento depende de Fux. Os ministros da Primeira Turma do STF não acreditam que o Luiz Fux pedirá vistas. Isso poderia adiar o fim de julgamento em até noventa dias. Mesmo assim, a avaliação é que a divulgação das sentenças não passe de dezembro.
Promessa vazia. Tarcísio pode prometer indultar Bolsonaro se eleito, mas o STF deve acabar com o sonho bolsonarista. Basta lembrar do caso do ex-deputado Daniel Silveira. O Supremo derrubou o indulto concedido a Silveira porque o perdão não tem validade quando o crime atinge um outro poder, nesse contexto, o Judiciário. É exatamente esse o caso de Bolsonaro, diz o uol.
Trama golpista. Confira como será a 1ª semana do julgamento de Bolsonaro e outros réus. O Metrópoles explica que a partir de terça-feira (2/8), a Primeira Turma do STF analisa se condena ou não Jair Bolsonaro e aliados por uma suposta trama golpista
Não é só bananinha. Na adolescência Eduardo Bolsonaro dedicava-se ao surfe e tinha o apelido de “vagão”, modo abreviado de chamar alguém de “vagabundo”. É como Bolsonaro o classifica até hoje, conforme expuseram as mensagens apreendidas pela PF. Na faculdade de direito era conhecido como He-man, porque descoloriu o cabelo, conta matéria de O Globo
Fonte: Blog do Noblat

Jornalista, atualmente colunista de O Globo e do Estadão.