8 de maio de 2024
Colunistas Professor Taciano

Teclar é importante, mas escrever é essencial e melhora o desenvolvimento cognitivo. Dizem os especialistas

Foto ilustrativa – Brasil escola

Tenho um neto de 8 anos de idade cursando o terceiro ano do ano fundamental I, que ê muito bem, tem uma habilidade para os números, mas enfrenta uma certa na caligrafia, especificamente na letra cursiva, dai ter que exercitar sempre com auxilio de um caderno de caligrafia. Mas se você pensa que esse problema é somente meu está muito enganado, ele atinge uma boa parcela dos nosso pequenos notáveis

Teclado substituindo o ato de escrever manualmente

Uma geração de crianças que aprenderam a escrever nas telas agora está indo para a escola dos velhos tempos. Uma Lei do Estado americano da Califórnia criou uma lei onde a partir deste ano, os alunos do ensino fundamental serão obrigados a aprender a caligrafia cursiva, depois que a habilidade saiu de moda na era da informática. As informações são do jornalista Daniel Trotta da Reuters.

A Lei Estadual 446, patrocinada pela ex-professora do ensino fundamental Sharon Quirk-Silva e sancionada em outubro, exige instrução de caligrafia para os 2,6 milhões de californianos da primeira à sexta série, com idades entre 6 e 12 anos, e aulas cursivas para as séries “apropriadas” – que geralmente são consideradas a partir da terceira série e superiores.

Especialistas dizem que aprender a letra cursiva melhora o desenvolvimento cognitivo, a compreensão da leitura e as habilidades motoras finas, entre outros benefícios.

Alguns educadores também consideram importante ensinar as crianças a ler documentos históricos e cartas familiares de gerações passadas.

Na Orangethorpe Elementary School, em Fullerton, cerca de 50 quilômetros a sudeste de Los Angeles, a professora Pamela Keller disse que já ensinava letra cursiva antes de a lei entrar em vigor, em 1º de janeiro.

Algumas crianças reclamam da dificuldade, para a qual Keller tem uma resposta pronta.

“Nós dizemos a eles: ‘bem, isso vai deixar você mais inteligente, vai fazer algumas conexões em seu cérebro e vai ajudá-lo a passar para o próximo nível’. E então eles ficam entusiasmados porque os alunos querem ser mais inteligentes. Eles querem aprender”, disse Keller.

O que é bom se copia

No Brasil, o MEC deveria pegar carona nesse exemplo e também deveria criar uma lei que implementassem aulas cursivas para as séries iniciais – Fundamental I. Conheço crianças que só sabem escrever em letra de forma. O texto dissertativo-argumentativo é um gênero discursivo muito comum em provas de vestibular, de concursos, no Enem e os examinadores priorizam a letra cursiva em detrimento da letra de forma.

A facilidade atrai

Por outro lado a traçado simples das letras de fôrma dão maior liberdade no ato da escrita, ao contrário das “letras de mão” que precisam de uma organização maior. O ato de ligar uma letra a outra também dificulta o processo, pois anula a ação de tirar o lápis do papel e investir as forças na próxima letra, o que ordena um esforço motor maior.

Logo, a percepção da letra de fôrma é mais rápida e fácil do que da letra cursiva. No entanto, é importante trabalhar com esta última, assim que o infante se habituar à primeira. Não há problemas se as duas formas coexistirem por um tempo, porque independente da letra o que deve sempre estar em foco é a escrita. Pois mais importante do que a letra que a criança escolhe, é a compreensão da escrita como um ato de comunicação. (Fonte: Educador/Brasil escola)

Fonte: Professor Taciano

Professor Taciano Medrado

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa - FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF - Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator - chefe do blog o ProfessorTM

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa - FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF - Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator - chefe do blog o ProfessorTM

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