19 de abril de 2024
Colunistas Priscila Chapaval

Edimburgh é uma cidade diferente

Parece que a gente está dentro de um livro ou filme de conto de fadas, contando historias do rei e da rainha, do príncipe e da princesa. Fria demais! Mas linda! na foto no Castelo de Edinbrugh.

Para chegar lá, fomos até Paris e de Paris até Edingurgh. Saimos de um avião Boeing 777 e fomos para lá num avião bem menor, tipo Eletra, com duas hélices, pois, como a cidade tem um número muito grande de castelos, mansões entre outros, um avião a jato e maior, poderia afetar essas construções milenares.

Alguém do grupo já foi para Edimburgh?

Lá passei o maior frio de toda minha vida. O chão é gelado demais. Na bota forrada com pele, tive que usar mais uma palmilha com pelo de carneiro. Roupas eram uma em cima da outra. Camiseta, blusa, pullover, cachecol, calça comprida, meia de lã, casaco de nylon, chapéu de lã e mais um monte de coisas como luvas e toucas.

Aí você entra num restaurante, e começa o efeito cebola: vai tirando tudo, a malha, o cachecol, etc etc e etc.

Fica com o básico pois a calefação é quente até.

No que você sai, já com toda roupa, uma coisa por cima da outra, bate um vento gelado daqueles. Como ficamos na parte antiga e velha da cidade, as ruas ventavam muito.

Às 16h já era noite e os pubs lotavam.

O que adorei é que vendiam lagostas grelhadas deliciosas nas ruas da cidade.

Nesse quente e frio, não deu outra: fiquei com pneumonia fui a um médico me consultar porque tossia e tossia e não parava de tossir.

O consultório ficava numa casa linda no estilo das casas da av. Brasil de São Paulo. Com lareira na sala de espera para amenizar o inverno.

Quando me chamam para ir no consultório levo um susto porque o médico tinha caído acho que de moto, e mal conseguia andar com as muletas. Parecia um viking, alto e barbudo.

Mas, na hora já me disse: eu estava com pneumonia e precisava melhorar rápido porque senão ele não aconselharia eu voltar de avião para o Brasil no estado que estava.

Tomei os remédios que ele receitou, e custou o preço de um “cashmere ” que deixei para comprar no final da viagem. Fiquei 2 dias dentro do quarto do hotel e melhorei muito.

Só que no aeroporto, o pessoal da empresa aérea não me deixou embarcar com o xarope.

Putz era tudo que eu mais precisava.

Fui numa farmácia perto do embarque mas não tinha o tal xarope. Mas entrei no avião, dormi.

A sorte foi lançada!

E acordei totalmente curada.

Realmente o frio não me faz bem.

Chegamos em São Paulo e um sol e um calor nos abraçaram.

Melhor impossível.

Ah, e graças ao Seguro Saúde que fiz antes da viagem, tive reembolso da consulta médica e de todos os remédios que comprei. Parece aqui né´? Vide Amil!

Priscila Chapaval

Jornalista... amo publicar colunas sobre meu dia a dia...

Jornalista... amo publicar colunas sobre meu dia a dia...

1 Comentário

  • RACHEL ALKABES 19 de fevereiro de 2022

    Tudo é diferente mesmo, até a pronúncia que eles mesmos fazem do nome : Edimbró. Não fui no inverno. Fui no começo do verão, faz uns 5 anos, e nunca esqueci. Para onde vc olha, é surpreendente.

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