3 de maio de 2024
Colunistas Paulo Antonini

Guarde um lugar nenhum para mim

Ultimamente tenho estado confuso com tantos acontecimentos, aqui e fora das nossas bordas, e, como se não bastasse, ainda tenho o Botafogo para me jogar a pá de cal nesse novelo emaranhado.

Se olharmos o mapa mundi e sublinharmos por regiões tudo que está acontecendo, do Oriente Médio, até ao não tão médio, fazendo uma escala pela Europa e pelo continente americano, dos mais prósperos e civilizados aos mais bolivaristas com predileções degustativas por moluscos e outros parasitas, perceberemos o óbvio ululante (Saudade do Nelson): temos uma orquestra sendo regida por virtuosos delinquentes, sádicos e psicopatas, com método e objetivos claros (Claro, para quem tem o “lé e o cré” e ainda pode tomar sorvete sem sujar a testa).

É importante essa ressalva, especialmente, na Bananolândia tupiniquim, onde gerações foram dadas ao efeito paquidérmico do não raciocinar sob o aprendizado freiriano. Mas, como disse anteriormente, há método e objetivos claros e, não começaram no último natal. Há décadas, espalharam clones e clones de Paulo Freire pelo mundo para moldarem a antítese do ser pensante e independente, aquele que elabora e interpreta a partir de seu próprio intestino, suas conclusões.

Nesse contexto planetário atual, as narrativas repetidas como mantras substituíram aquilo que no ensino básico da biologia aprendemos a chamar de massa encefálica, tão importante para as receitas de boas iguarias de finos comensais. Portanto, não é exagero afirmar, que do Oiapoque ao Chuí. Da Torre Eiffel às praias artificiais de Doha ou de Sorbonne à USP, todos os resultados e elaborações são cópias uma das outras, se diferenciando apenas, pelos idiomas.

Quando vemos pessoas em qualquer desses pontos cardeais, defendendo o terror com palavras de ordem do tipo, “palestina livre” e, no meio dessa horda, notamos a presença de gays, cristãos, hindus, messiânicos, flamenguistas e corintianos, espécies estas, que seriam enforcados e decapitados por estes bichinhos barbados de pelúcia, temos aí, a ilustração perfeita da idiotice que assola o planeta Terra.

Na verdade, enquanto o “afegão médio” brasileiro se aboletava nos sofás de suas salas acompanhado de toda sua família e serviçais para ver o primeiro beijo gay da TV brasileira e aplaudir emocionadamente as “Odete Hoitman” num vale tudo imundo, eles nos enfiavam sem sentirmos a anestesia que nos privariam de sentir o odor e a dor que chegariam as nossas vidas através desses métodos.

Detonaram todo o nosso processo civilizatório que levamos milênios amalgamando, em apenas, 3 ou 5 décadas.

Hoje, somos estúpidos zumbidos pegos nas teias ou areias movediças, sem saber como sair delas, até porque, estamos idiotizados pelas pautas dos esquerdopatas.

Achamos normal uma Ministra de Estado condenar uma expressão acadêmica como “Buraco Negro” por, segundo ela, ser racista.

Rimos, quando um jornalista na maior emissora do país, acusa um ex Presidente de ser ícone dos supremacistas da raça branca por aparecer numa live bebendo leite. Todas as aberrações foram legitimadas pela estupidez do politicamente correto.

Das picadinhas às guerras engendradas no ventre de satã, das invasões bárbaras dos pobres refugiados, enjeitados em suas terras natais, recebidos com amor e calças arriadas por toda Europa, em tão pouco tempo, nos deram o tiro de misericórdia, o derradeiro.

Queridos, não desistam, não se entreguem, tomem com referência a saga de ser um botafoguense…

Nunca desistam de lutar por vossas liberdades e anseios!!!

Paulo Antonini

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

2 Comentários

  • Lucília Brum 12 de novembro de 2023

    Maravilhoso texto, mas desistir jamais.
    Botafogo será campeão.

    • Administração 13 de novembro de 2023

      Ficou mais difícil, mas não desistimos nunca!!! Só depende de nós…

      Valter

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *