Na vergonha do nosso jornalismo televisivo. Por motivos alheios à minha vontade, fiquei dez dias vendo só TV aberta.
Cada canal tentando faturar ao máximo com a morte da cantora Marília Mendonça.
As mesmas cenas, as mesmas músicas, as mesmas lágrimas, algumas que acredito falsas.
Não a conhecia, mas ainda assim me comovi com essa morte tão prematura.
Vi a cobertura da queda do avião torcendo para que todos estivessem vivos e chorei um pouquinho quando foi confirmado que todos se foram.
Vejam bem, não estou fazendo pouco da importância dada a ela, mas para tudo tem limites.
Só faltou mostrar a cor da roupa íntima que ela estava usando.
E digo mais, ela foi mais feminista que muitas por aí.
Frases curtas e grossas como “… de mulher pra mulher. “Supera!”
Pronto, é isso que a gente quer ouvir quando sofremos uma desilusão amorosa.
No mais, o meu carinho para ela e para vocês também.