28 de março de 2024
Yvonne Dimanche

A triste sina das morenas latinas nos filmes americanos

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Queridos leitores, recentemente vi um western americano, confesso que não me lembro do título, mas isso não é importante. E aí me dei conta de que como nós latinas somos nada. Não só nós meninas como também meninos latinos. Vejamos:
1) O mocinho americano é bem mocinho e apaixonado por uma loura bem peituda. Só que a lourinha é muito complicada, não sabe se dá, se não dá, virgem até na boca. Enquanto isso, a mexicana é fiel ao cara, é uma amante fogosa, fica com o cara para o que der e vier, enquanto a lourinha vacila sempre com a Bíblia na mão. No final do filme, a mexicana, se não morre, vê o mocinho ser feliz para sempre com a loura.
2) Aí um outro mocinho lindinho e bem fofinho vai para o México ou outro estado americano que faz fronteira com aquele país. Lá chegando, o que ele encontra? Um bar de quinta categoria frequentado pela escória da humanidade. Em compensação, tem uma morena linda que já deu para um monte de cafajestes, mas ela ao ver o mocinho lindo, se encanta por ele. Como ela está vestida? Com uma saia de chita, uma blusinha de cigana (quem é mulher sabe o que é), cabelos negros até a cintura e sempre uma flor vermelha atrás da orelha. A vagaba tem um apaixonado “chicano” que não se incomoda de ela dar para meio mundo, mas nem pensar de ela se envolver com o mocinho lindinho. A moçoila trai o seu amante, trai o seu próprio país, mas atende aos interesses americanos. Normalmente morre no final.
3) Agora os meninos. Todo latino tem o penduricalho entre as pernas mais gostoso do mundo. Não importa se ele é Garcia Lorca, Machado de Assis, Josué Montelo, Monteiro Lobato, enfim qualquer pensador ou escritor de primeiríssima categoria. Todos são Antonio Banderas ou a nossa Sonia Braga. As Sonias da vida se ferram, mas em compensação os Antonios se dão bem. As lourinhas fofinhas só não ficam com eles, porque normalmente morrem. Aí, elas vão se contentar mesmo é com os lourinhos lindinhos, mas sempre se lembrando do… da .., enfim do cara.
4) Outra coisa, quando um filme americano conta uma história que em algum momento passa em outro país, não necessariamente latino, eles sempre mostram favelas, pobreza, pessoas violentas, traficantes, enfim a escória. Esquecem que o resto do mundo não é só isso e sempre tem um nativo que baba ovos americanos. Esse, como também a moçoila mexicana, morre no final do filme, mas felizes.
Mais coisas eu teria para comentar, mas vou ficar por aqui.
Um lindo final de semana para todos e até o próximo Boletim.

O Boletim

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