26 de abril de 2024
Lucia Sweet

Se meu apartamento falasse

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Por que a notícia do aparecimento do apartamento em área nobre do Rio de Janeiro (o preço médio dos imóveis na rua é de R$ 3 milhões para cima ), a 200m da praia e que agora se sabe está mesmo no nome da mãe de Dilma Rousseff causou um certo frisson? Vou tentar explicar.
Não estou sendo injusta, mas lembro que Dilma gastou no seu cartão corporativo da presidência quase um bilhão de reais apenas em 2014, ano eleitoral. Ela decretou sigilo no cartão porque suas despesas secretas, se reveladas, afetariam a segurança nacional.
Não estou inventando isso. Foi essa a alegação de Dilma para impedir auditoria sobre o dinheiro do povo que gastou. É espantoso como esses políticos brasileiros ficam todos multimilionários. Dilma, que custou aos brasileiros muito mais do que a Rainha da Inglaterra custa aos súditos, também comprou por muitos milhões em Porto Alegre uma casa cinematográfica, segundo nota publicada pelo jornalista Claudio Humberto.
Por que não confio em Dilma? Porque ela acabou de ter o mandato cassado por cometer fraude fiscal e estelionato eleitoral ao mentir sobre a real situação econômica do país. FHC entregou a Lula uma dívida de 800 bilhões. Temer herdou de Dilma uma dívida catastrófica de QUATRO TRILHÕES. E o Brasil é hoje uma terra arrasada. Tudo piorou… tudo!
Dilma assaltou com o ex-marido o cofre do Adhemar de Barros, uma ação armada na casa dele no Rio de Janeiro. A casa era uma imponente mansão em Santa Teresa. Roubaram, em 1969, US$ 2,16 milhões de dólares. Na época era uma fortuna incalculável, equivale hoje a US$ 14,391,380.28 ou mais de R$45 milhões. Onde foi parar o dinheiro?
Dilma e o ex-marido Carlos Araújo lideravam a organização terrorista VAR Palmares, aliada estratégica da VPR, outra organização terrorista, liderada por Carlos Lamarca. Onde foi parar o dinheiro? Ninguém sabe, ninguém viu. O assalto acabou provocando um racha entre Dilma-Araújo e Lamarca, por causa do sumiço do dinheiro. Segundo Araújo numa reportagem publicada pelo jornal Zero Hora, uma parte do dinheiro foi entregue ao embaixador da Argélia para ajudar exilados políticos brasileiros. A outra parte teria sido usada na “luta armada”. Um pouco vago não?
Posto agora um trecho do blog do Políbio Braga: “… Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo, foi o fundador da atual Rede Bandeirantes de Rádio e TV. O primeiro dos Saad foi seu genro. Dilma Rousseff não gosta de falar sobre o episódio. Sua biografia no site de campanha e nos programas de rádio e TV, omitiu totalmente o passado terrorista da Dilma.
Quem contou os detalhes do assalto foi o próprio ex-marido de Dilma. Está tudo no jornal Zero Hora. “… São 5 páginas recheadas de detalhes colhidos pelos repórteres Luiz Antonio Araújo e Mariana Bertolucci, ao longo de oito horas de gravações.”
” … Na reportagem, Carlos Araújo conta que roubaram o cofre com tudo dentro, usando um sistema de roldanas. Depois ele foi aberto com a ajuda de maçaricos. Dentro dele estavam US$ 2,16 milhões.” ( E eu, curiosa, imagino se não haveria joias e objetos de arte também).

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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