14 de outubro de 2024
Colunistas Lucia Sweet

L’État c’est moi

Quando vemos:

▪️alguém no mais alto escalão do poder judiciário em decisão — que absolveu os réus por falta de provas — afirmar que o que vale não são as provas mas o que todo mundo sabe, e fazer ameaças caso o que não ocorreu ocorra novamente;
▪️deputado preso por crime de opinião e cidadãos sem foro privilegiado presos em inquérito na corte constitucional na qual o juiz é a vítima, o investigador e o julgador, com a aprovação de seus pares;
▪️deputado ser cassado pela inJustiça Eleitoral por duvidar das “impenetráveis” urnas, hackeadas com sucesso antes, durante e depois das eleições de 2020, com os logs (as provas) destruídos — e quem ousar duvidar das urnas vai em cana;
▪️jornalistas de esquerda condenados por fake news serem escolhidos pelo TSE para falarem contra fake news dos conservadores com ficha limpa;
▪️partidos que perdem em votações no Congresso, não aceitam o resultado (a decisão da maioria) e recorrerem — sempre com sucesso — à Justiça, impedindo a governabilidade;
▪️senadores com prontuário em vez de curriculum vitae comandarem a mais importante comissão e CPIs;
▪️o presidente do Senado que não põe em votação pautas importantíssimas para o país e atua para atrapalhar e prejudicar a possível reeleição do Presidente Bolsonaro — por ser candidato da 3a. Via (a esquerda de sempre com novo nome para ver se engana os trouxas)…
dá um desânimo.

A insegurança jurídica e instituições que não cumprem seus deveres ameaçam a nossa Liberdade. E são as mais caras do mundo civilizado, com regalias e privilégios dignos da corte de um rei tirano e totalitário.

L’État c’est moi. E nós, o povo, pagamos a conta e pagamos o pato. Rouco, por sinal, bem rouco.

Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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