Palavras são palavras. Não acredito em um único fio de cabelo desse degenerado, facínora, chamado Nicolás Maduro, que já matou milhares de pessoas e mantém no cárcere seus opositores. Quer sair por cima com sua conversa emplastrada? Não vai, seja de que modo for. Vai cair.
O ideal seria que deixasse o poder, sem pedir clemência, rumo ao cadafalso. Mas é um narcisista clássico e covarde, não vai se entregar, usará a porta dos fundos para algum estado amigo.
De todo modo já perdeu a guerra porque a marinha dos Estados Unidos está nas franjas da costa venezuelana e com uma base fincada em Trinidad y Tobago. O Caribe está qualhado de embarcações e tropas de guerra prontas para invadir.
Maduro abriu o cárcere chavista e libertou presos políticos, numa vã tentativa populista de diminuir seu fardo criminoso. Mas agora é tarde.
Só se mantém de pé com suas forças militares, azeitadas com muitos dólares. Nem tudo é lealdade à causa comunista na “pátria grande”, como canta o chefe do narcotráfico venezuelano.
Será entregue de bandeja aos venezuelanos e julgado pelo povo? Aqui não é a França da revolução. É América Latina, com suas próprias feridas e um povo pacífico que resiste às rebeliões. Mas isso pode mudar. O venezuelano está farto. Maduro vai tentar escapar. Só que a inteligência americana já está infiltrada nas entranhas da sociedade. E é por isso que Donald Trump está escalando na estratégia de invadir. Tem informações de dentro.
Os opositores perseguidos como Maria Corina Machado e o presidente eleito, Edmundo González, não acreditam que será fácil e portanto não saem de onde permanecem refugiados, antes da certeza de que Maduro caiu. A líder sofreu atentado recentemente e vive mudando de esconderijo para não ser eliminada pelo regime.
Nicolás Maduro é uma farsa, jamais poderia estar no comando do país porque não é venezuelano, mas colombiano. A constituição venezuelana não permite estrangeiros no poder, nem mesmo naturalizados.
Foi nomeado como sucessor por Hugo Chaves, o ditador-chefe, que sabia que Maduro era estrangeiro, um idólatra seu. Este pagou com uma doença terminal e escapou da justiça dos homens.
No auge do movimento bolivariano que ele criou e incrustou no poder, com uma fachada nacionalista contra o “imperialismo” americano, Hugo Chávez fez de si uma lenda urbana. E Nicolás Maduro foi cooptado por esse elã narco-comunista. Ninguém escapa à sua sina quando o solo é fértil.
O “chavismo” vai resistir. Até mesmo os opositores do regime concordam com isso. As forças armadas da Venezuela estão dominadas por esse cancro.
Essa será outra guerra intestina que a oposição e o povo terão que enfrentar, porque haverá resistência. A estrutura do país está aparelhada. É preciso combater o sistema por dentro, para que o faça ruir.
Na última semana, Maduro convocou a população a se juntar a uma força miliciana. Não convenceu ninguém a lutar por ele. A corneta de arregimentação voluntária de combatentes tocou solitária na praça.Nem uma viva alma se prestou ao papel. Um vexame. Mas serviu como uma consulta popular informal de seu prestígio. Ao contrário, a população quer se juntar aos mariners norte-americanos.
Mesmo com seu discurso, com aura de herói arrependido, Maduro não está dormindo. Vai tirar tudo o que puder do país, antes de tentar escapar.
Neste domingo, por volta das 15h00, horário local, decolaram aeronaves, supostamente rumo à Cuba ou Nicarágua. Consta que uma rumou para Cancún e não teve autorização de pouso.
A imprensa livre, opositores do regime e analistas políticos venezuelanos acreditam que decolaram abarrotadas de dinheiro, ouro e o que foi amealhado em anos de corrupção. E nem descartam a possibilidade de Maduro ter embarcado junto, para um posto avançado em Havana, para depois se refugiar na Rússia. E ficar juntinho com Assad.
A célula do Hezbollah que Maduro abrigou no país e os mercenários russos do grupo Vagner não serão suficientes para conter a fúria do povo e devem ser mortos ou banidos, assim que os americanos entrarem no país.
A reconstrução será com dor, mas com gosto de liberdade. Levará anos para que a Venezuela restaure a democracia e retorne aos tempos áureos de país rico e próspero que já foi. Foi tudo sucateado em décadas de espoliação.
O próximo da lista de Trump será Gustavo Petro, o narcotraficante da Colômbia, que recebeu a visita de Lula nesta semana. Ele terminará seu mandato e não pode se recandidatar porque a constituição do país não permite. E provavelmente não fará um sucessor.
A Colômbia está mergulhada numa crise institucional profunda. Os atentados de grupos dissidentes das Farc, como a Marquetalia, recomeçaram a atacar e querem tomar o poder à força. Esse é o cenário no país.
Depois virá Lula e o seu entorno. O Brasil do PT, não é o Brasil de verdade. É um bando de criminosos que tomou o país de assalto, numa trama macabra com financiadores progressistas estrangeiros. A estrutura vai cair, mais dia, menos dia, com todos seus personagens. Um por um. E o que os EUA estão fazendo na Venezuela vai respingar aqui.

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.