Mais um ano, e eu com tecido adiposo a mais… Sempre…
Minha mãe desde que me conheço por gente com essa preocupação : “vai engordar, vai engordaaaar, e não vai casar”.Sempre pensando num bom negócio.
Garantiu o dela, mas não precisava dele, queria o nome da família tradicional, mas poderia ter feito o próprio honrando o grande negociante e dono de vinícola no Veneto que era o avô italiano dela.
Morava em Nova York, frequentava a Broadway, era vizinha do Paul Newman e Joanne Woodward, brincava na casa deles com os filhos deles, mas cismou em se casar com um sujeito que era avesso a tudo isso, um intelectual que gostava de livros e da boa mesa.
Eu, que admirava tanto os casos da minha mãe na infância, à medida que o interesse dela num bom negocio pra mim aumentava, tratei de colocar o pé na estrada incentivada por meu pai: “cai fora”.
Eu comia qualquer coisa quando dava tempo ou participava de grandes banquetes como jornalista, mas sempre lembrando da casa das minha avós, nunca deixei de apreciar as maravilhas da culinária de qualquer lugar do mundo.
Mas nem sempre tenho horário marcado… como o que tem.
Nunca modismos que vêm e vão, e enchem o bolso de investidores.
Sou do contra. Meu pais devoravam livros.
Pai e mãe, mas meu pai gostava de um torresmo, e tudo o mais que acompanha depois, docinho de leite, ambrosia, amor em pedaços…
Assistam ao vídeo. A verdade dita na cara!!!
Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.