9 de maio de 2024
Colunistas Junia Turra

Dia da Mulher numa análise diferente

Só hoje?
Quero ver repetir pra si mesma o quanto é bom ser mulher, quando o dia se vai e entram as trevaaaas.

Todo mês é isso…. Lá vem outro ser habitar na mulher.

Deviam marcar lutas de vida ou morte só nesses dias.

Pensa num ser que vira o bichooooo!

Se quer ser mulher e nasceu homem, fioooo de Deus, tudo bem, você já começa na vantagem.

Aliás, dá para entender perfeitamente. Nem eu me aguento.

Um ser que sangra todo mês e é possuído por um espírito de porco selvagem por dias…

Vai em segundos do choro compulsivo como se o mundo estivesse acabando, até gritos eufóricos e aquela alegria inexplicável por nada.

S o c o r r o…

Vamos combinar…

Não podia mesmo dar certo um ser feito da costela de outro. Costela?

Nem recheada era.

Ser sem sustentabilidade.

Meu Deus, ainda usaram a costela do homem…

Adonis… Adooooro… Mon Dieu…

Só pra explicar melhor e evitar mal entendidos.

Adoro costela recheada, e homem. Mas tem que ser exemplar.

Não venha com inteligência sendo desgraçadamente feio.

Nem pensar!

Nem o belo Davi de Michelangelo, com um cérebro de estátua: não serve pra nada.

Um mundo eclético…

Culturas, pessoas…

P e s s o a s.

Procure se desvencilhar daqueles que são sombra e necessitam do grupo onde gritam em conjunto para ter voz e despejam todas as frustrações, a inveja e a falta de coragem no outro, que está do outro lado mas é um igual.

Não se separam pelo sexo ou pela opção sexual.

Logo, nem todas as mulheres são seres que merecem aplausos seja em que dia for.

Ser mulher não é ser “sexo frágil”.

Mas ser mulher pode significar ser frágil.

Na ala de gente insossa, homens e mulheres sentem-se ameaçados e não aceitam mulheres que se sobressaiam, de igual para igual.

Lamenta-se a atitude desses humanos.

Homens que se relacionam com mulheres, ou homens que gostam de outros homens, têm uma relação ambígua com mulheres fortes.

É compreensível…

Homens inseguros ou criados em culturas mais atrasadas não entendem o SER.

Mulheres inseguras criadas em culturas mais atrasadas deixam de ser.

Logo, os machinhos, que adoram ser disputados a tapa por mulheres, que se prestam a isso e aqueles que enxergam na mulher de personalidade tudo aquilo que eles gostariam de ser, mas estão no corpitcho errado, não admitem a “igualdade feminina”.

Uns ou outros citados acima não valem uma unha quebrada.

Muitos deles estão exatamente nos grupos de poder.

Religiosos, políticos, científicos ou crime organizado.

Mas um detalhe que não pode ser esquecido: são as mulheres que geram, criam e educam.

E agora, José?

Junia Turra

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

Jornalista internacional, diretora de TV, atualmente atuando no exterior.

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