Não que eu tenha lá alguma formação psico-xamânica para isso, que, não, não possuo.
Portanto, meus pitacos podem ser, no máximo, interpretados como paralâmicas filosofias caminhonescas.
Então…
Estava na padaria agora, desde cedinho, como numa canção do Djavan, e fui pondo reparo na vida ao meu redor: as pessoas na azáfama entre pães e cafés e conversas, e, aos poucos, o movimento foi dissipando-se, e começou a tocar Diana Krall, na linda versão de Just the Way You Are, eu sorvi meu café, e a atendente, a moça com blusa de Stormtrooper, sorriu para meu pedido de mais um, e eu tomei ciência, de súbito, em mais uma pequena epifania, daquilo que escrevi outro dia:
Felicidade é uma mancha de óleo na calçada molhada. Estilhaços de luz. Fragmentos de estar bem consigo.
É só, e só, e Tudo.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.