Eu nutro um certo fascínio por bizarrices, admito.
A começar por uma loja nova-iorquina, que tinha um programa próprio no Nat Geo, acho, o “Bizarrices”.
A loja chama-se, na verdade, “Obscura”, e é uma espécie de Trato Feito bizarro, onde se compra e se vende coisas como crânios de macacos e esculturas feitas com unhas humanas.
Fui na “Obscura” uma vez: frustração. Os donos, Mike e Evan, e o especialista em crânios – sim, eles tem isso – Ryan não estavam lá.
Me disseram que na Trato Feito é a mesma coisa: Rick, Corey e Chun-Li só vão a loja para gravar os programas.
Sim, sou fã de “Trato Feito” também.
Gosto pacas de filmes bizarros como um de Robert Rodriguez, com George Clooney e Quentin Tarantino interpretando dois irmãos assaltantes.
(Sim, Quentin atua de vez em quando, principalmente em filmes do seu discípulo Robert.)
O filme começa como um policial road-movie e termina como… uma história de vampiros!
Salma Hayek, no auge dos seus trinta e poucos, tem uma cena dançando e oferecendo o dedão do pé para o Tarantino chupar.
Cara de sorte, viu?
Eu gosto de café com Coca Cola – e frutas com Coca-Cola – , de ir à minha dentista fazer limpeza de tártaro e considero as solas dos pés a parte mais sexy do corpo feminino.
Eu disse que gosto de bizarrices.
Agora, com tudo isso, eu não me aventuro a ler alguns sites de notícias.
Hoje, um deles chamou o Trump de “assassino”. Juro.
Só li a chamada.
Bizarrice tem limites.
Professor e historiador como profissão – mas um cara que escreve com (o) paixão.