30 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Viajar é bom demais…

“A maior aventura de um ser humano é viajar”. (Mario Quintana)

Sem o trágico furação pandêmico e com esperança no findar da guerra na Ucrânia, ganhou força deixar para trás os medos e os desafios e sair viajando mundo afora.

Nada melhor do que conhecer novos horizontes, se relacionar com outras pessoas e saborear novos quitutes, sem sentir saudades das mesmices do Brasil.

Mesmo com os altos preços das passagens, se quer viajar e aproveitar com garra e bom humor a liberdade reconquistada de seguir avante com fé o nosso destino.

Em 2022, uma parcela desinformada do povo elegeu novamente o ex-líder sindical, que sempre aceitou um convite de viagem ao exterior, onde posa sorridente para os flashes e as manchetes internacionais dos seus polêmicos impropérios de estadista de botequim.

Se computados todos os seus compromissos no exterior, suas viagens superariam com folga as dos gestores anteriores. Há que diga que teria dado “duas voltas ao mundo”.

Basta dizer que já visitou nove países em apenas 6 meses do atual mandato.

Sem contar com os encontros amistosos em países vizinhos, Argentina e Uruguai, na turística visita à China, em abril, ousou defender as contínuas “violações chinesas de direitos humanos”, sob o odioso sofisma de que: “Todos os países do mundo têm problemas, é preciso respeitar a autodeterminação dos povos”.

Nas visitas oficiais em Portugal e na Espanha enfrentou protestos nas vias públicas e nas visitas protocolares ao Legislativo.

Na viagem à coroação do Rei Charles III, no Reino Unido, em maio, hospedado em luxuoso hotel, ouviu em frente à residência oficial do primeiro-ministro os gritos exaltados de: “Ladrão, volta pra prisão”.

No Japão, após confirmar que “a terra é redonda, não é plana”, condenou no G7 “a eficácia, autoridade política e moral da ONU para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI”.

Para abraçar o Papa Francisco, em Roma, chegou de limusine, encabeçando o séquito das 12 viaturas da comitiva para LULA LÁ se exibir como um agradecido devoto católico.

Em Paris, com o lixo nas ruas e greves violentas, na festiva visita ao Chefe de Estado francês, defensor da internacionalização da Amazônia, se autoproclamou negociador da paz mundial.

O jornal francês centro-esquerda Libération, publicou na 1ª página a sua “Decepção” com o “Falso amigo”.

Foi divulgado que o TCU instaurou investigação para apuração dos gastos no cartão corporativo usado pelo presidente Lula nos primeiros 4 meses de governo, em que teriam sido “empenhados míseros R$ 12,1 milhões”.

O TCU deixou no ar a pergunta que não quer calar:

Quem paga a conta das suas viagens internacionais e da sua numerosa comitiva?

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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