2 de maio de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

Tupi or not tupi is the question (ser ou não ser brasileiro)

É o aforismo provocativo de Oswaldo de Andrade no Manifesto Antropófago, de 1928, anunciando a chegada do Modernismo no Brasil, que abalou as tradicionais estruturas culturais com sua “nova perspectiva e escala nacional” nas Artes Plásticas e na Literatura.

Confiou no Manifesto para dar visibilidade à conexão entre as ideias e o grande público.

A sua declaração dissertativa de princípios e intenções culturais foi um sucesso.

No atual contexto, volta à tona a questão shakespeariana: os Manifestos influenciam ou não influenciam a opinião pública?

Nas eleições de 2022, a mais polarizada da história, são10 candidatos presidenciais.

Nunca se viu tamanha profusão de Manifestos, em que a questão crucial das campanhas dos candidatos é como se obter ganhos eleitorais com o marketing político numa disputa eleitoral, em que todos querem aparecer e mostrar serviço na “defesa intransigente da democracia”.

Tanto mais agora que o confronto presidencial se radicalizou entre um Presidente, eleito pelo povo, candidato à reeleição, e um ex-presidiário, condenado e solto pelo bem-aventurado descontrole constitucional praticado por 6 Supremos Guardiões e por um Togado Relator Mor, que anulou, monocraticamente, “todos os processos penais e as condenações do ex-presidente Lula”.

O mais influente manifesto político é a “Carta da USP” com seu pretensioso título: “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”.

A “cartinha” da USP é o chororô da Fake ameaça pública contra a democracia, a “harmonia dos 3 Poderes” e o resultado das urnas, causado pelo assombramento de um perigoso golpe militar-governista, em marcha, que sepultaria as conquistas pétreas da Constituição de 1988.

O ex-presidente da FIESP denunciou fraudes na Carta: sua assinatura e de “amigos” eram falsas.

O Manifesto da USP sofreu uma alta rejeição com a adesão aceita do ex-presidiário candidato Lula, cujo “conjunto probatório de 3.000 evidências”, analisado pela revista ÉPOCA” (05.05.2017), havia comprovado ter o ex-presidente roubado o povo brasileiro.

Ele tem tudo para desacreditar os profissionais da politicagem, que alardearam uma Fake emergencial para credibilizar a calúnia de “golpista” e de “ditador” contra o Presidente da República, na vã tentativa de atrair os 156 milhões de eleitores para a causa perdida da vitória no 1º turno do ex-presidiário-ex-Ficha-Suja.

A Carta ”uspiana” tem o apoio inglório de profissionais da imprensa, tentando se garantir no emprego até a esperançosa volta das milionárias verbas publicitárias dos governos petistas. Nessa frente oposicionista está a TV GLOBO, em final da concessão federal, cujo jornalismo engajado e negativista acumula perdas de assinantes, leitores e audiência.

É hora do “Basta à ilegalidade” de que o “Supremo está com tudo”, acima da Magna Carta.

Chegou o dia do povo se unir em prol do grandioso futuro da Nação nas ruas embandeiradas do 7 de Setembro contra a oposição antipatriótica, cuja militância digital pró-Lula regurgita inverdades e notícias falsas que aviltam a imagem do Brasil, aqui e no exterior.

Felizmente, a comunidade internacional acompanha a trajetória sustentável de avanços sociais e de crescimento econômico no governo Bolsonaro na construção de um Brasil Melhor e mais justo.

Que Deus proteja o processo eleitoral imparcial e o futuro da democracia brasileira.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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