É o aforismo provocativo de Oswaldo de Andrade no Manifesto Antropófago, de 1928, anunciando a chegada do Modernismo no Brasil, que abalou as tradicionais estruturas culturais com sua “nova perspectiva e escala nacional” nas Artes Plásticas e na Literatura.
Confiou no Manifesto para dar visibilidade à conexão entre as ideias e o grande público.
A sua declaração dissertativa de princípios e intenções culturais foi um sucesso.
No atual contexto, volta à tona a questão shakespeariana: os Manifestos influenciam ou não influenciam a opinião pública?
Nas eleições de 2022, a mais polarizada da história, são10 candidatos presidenciais.
Nunca se viu tamanha profusão de Manifestos, em que a questão crucial das campanhas dos candidatos é como se obter ganhos eleitorais com o marketing político numa disputa eleitoral, em que todos querem aparecer e mostrar serviço na “defesa intransigente da democracia”.
Tanto mais agora que o confronto presidencial se radicalizou entre um Presidente, eleito pelo povo, candidato à reeleição, e um ex-presidiário, condenado e solto pelo bem-aventurado descontrole constitucional praticado por 6 Supremos Guardiões e por um Togado Relator Mor, que anulou, monocraticamente, “todos os processos penais e as condenações do ex-presidente Lula”.
O mais influente manifesto político é a “Carta da USP” com seu pretensioso título: “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”.
A “cartinha” da USP é o chororô da Fake ameaça pública contra a democracia, a “harmonia dos 3 Poderes” e o resultado das urnas, causado pelo assombramento de um perigoso golpe militar-governista, em marcha, que sepultaria as conquistas pétreas da Constituição de 1988.
O ex-presidente da FIESP denunciou fraudes na Carta: sua assinatura e de “amigos” eram falsas.
O Manifesto da USP sofreu uma alta rejeição com a adesão aceita do ex-presidiário candidato Lula, cujo “conjunto probatório de 3.000 evidências”, analisado pela revista ÉPOCA” (05.05.2017), havia comprovado ter o ex-presidente roubado o povo brasileiro.
Ele tem tudo para desacreditar os profissionais da politicagem, que alardearam uma Fake emergencial para credibilizar a calúnia de “golpista” e de “ditador” contra o Presidente da República, na vã tentativa de atrair os 156 milhões de eleitores para a causa perdida da vitória no 1º turno do ex-presidiário-ex-Ficha-Suja.
A Carta ”uspiana” tem o apoio inglório de profissionais da imprensa, tentando se garantir no emprego até a esperançosa volta das milionárias verbas publicitárias dos governos petistas. Nessa frente oposicionista está a TV GLOBO, em final da concessão federal, cujo jornalismo engajado e negativista acumula perdas de assinantes, leitores e audiência.
É hora do “Basta à ilegalidade” de que o “Supremo está com tudo”, acima da Magna Carta.
Chegou o dia do povo se unir em prol do grandioso futuro da Nação nas ruas embandeiradas do 7 de Setembro contra a oposição antipatriótica, cuja militância digital pró-Lula regurgita inverdades e notícias falsas que aviltam a imagem do Brasil, aqui e no exterior.
Felizmente, a comunidade internacional acompanha a trajetória sustentável de avanços sociais e de crescimento econômico no governo Bolsonaro na construção de um Brasil Melhor e mais justo.
Que Deus proteja o processo eleitoral imparcial e o futuro da democracia brasileira.
Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.