O começo de 2024 foi tumultuoso na França e na Europa.


A “marcha dos agricultores” cercou Paris com tratores, em protesto ao governo de Macron, que só os ajudou, extinguindo uma taxa sobre o diesel de uso agrícola.
A “ira dos agricultores” se voltou contra “a difícil situação econômica”, decorrente da baixa remuneração de seus produtos, da “concorrência desleal”, em especial da Ucrânia, e do “prejudicial” acordo comercial da União Europeia com os países do Mercosul.
A onda de protestos se expandiu por toda a Europa, exigindo uma “ajuda de emergência” e planos de ação do Estado para ativar a competirividade da agricultura europeia.
Na parte dianteira dos tratores, os manifestantes franceses penduraram grandes cartazes: ”NENHUMA ALIMENTAÇAO, SEM AGRICULTURA”.
O Brasil tem uma boa agricultura diversificada para abastecer a demanda interna e da exportação, continuamente se modernizando para suprir a expansao do mercado externo.
Estima-se que o Brasil disponha de cerca de 106 milhões de hectares de área fértil para ser cultivada, uma área maior do que os territórios da França e da Espanha somados.
O agronegócio enfrenta problemas, depois que o ex-atrás-das-grades está de volta ao poder, mergulhando o futuro do pais na escuridão do retrocesso e do déficit público.
Como não perdooa o fiel alinhamento ideológico ao patriota ex-presidente, dificulta o árduo labor do produtor rural para enriquecer a economia nacional e gerar renda e empregos|, não liberando a indenização de R$ 2,5 bilhões do seguro rural.
Em contrapartida, o líder do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é prestigiado. Participou da festiva comitiva oficial da visita à China, após divulgar um vídeo, prometendo “retomar as invasões de terra”, para assentar famílias ilegalmente acampadas.
Cumpriu a promessa com 70 casos de invasões ilegais, em 2023.
Que Deus Proteja os vitoriosos e corajosos agricultores do Brasil no “retorno definitivo do crescimento econômico sustentável e inclusivo do Brasil e da nossa população”, como augura a Carta Aberta do Presidente da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), Alfredo Cotait Neto.


Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.