26 de abril de 2024
Colunistas Ilmar Penna Marinho

A esperança do dia 7 de setembro de 2021

“Independência ou Morte”: foi o grito triunfal, sufocado na garganta de D. Pedro, montado, à frente da sua comitiva, desembainhando a espada nas margens do Rio Ipiranga no dia 7 de Setembro de 1822.

A partir da data histórica, comemora-se a emancipação do Reino de Portugal, e se construiu, ao longo de séculos, a grande Nação brasileira, do qual tanto nos orgulhamos.

Resistimos às investidas dos usurpadores do poder e da liberdade.

Fomos às ruas. Fizemos a Marcha da Família com Deus pela Liberdade por saber que o poder emana do povo.

O dia 7 de setembro com seus desfiles patrióticos e militares é mais do que uma simples data para lembrar e valorizar a nossa história.

Ela simboliza a nossa luta diária e as nossas conquistas democráticas, que reforçam a ordem e o progresso de nossa bandeira, sempre verde amarela.

Após a eleição do Presidente Bolsonaro, os esquerdistas, derrotados nas urnas e idólatras do comunismo de Cuba e da Venezuela, disseminaram na mídia, politicamente comprometida, a odiosa campanha FORA BOLSONARO, com suas calúnias impunes.

Graças à decisão majoritária dos Togados (8×3), o “maior criminoso da história do Brasil”, o ex-presidiário-ex-presidente Lula, condenado por corrupção por todas as instâncias jurídicas, foi solto na maior desmoralização da Justiça brasileira.

Comprovou-se que o Supremo Poder Judiciário se aliou à criminosa quadrilha, que governou por 17 anos o país e desviou as verbas públicas do povo para se locupletar.

A ditadura do Supremo com os seus abusivos votos monocráticos, após a posse do Presidente Jair Bolsonaro, eleito pelo povo, tomou 123 decisões para confrontar diretamente o Chefe da Nação e o governo federal.

Interferiram in persona no Congresso para derrubar o voto digital auditável, a principal reivindicação da grande manifestação popular do 1 de agosto nas ruas das cidades do país.

Quando a “escalada das tensões e hostilidades” dos Togados atingiu o seu clímax em afronta à Carta Magna, o Presidente Bolsonaro protocolou no Senado o impeachment contra um dos Ministros do Supremo, por atos de “perseguição por inquéritos sob relatoria do magistrado”.

Com base no art. 2 da lei 1.079, de 1950, e no art. 2 da Constituição, especificamente acusou o Togado do “crime de responsabilidade” por “decidir em processos nos quais deveria ter se declarado suspeito na causa”. E, sobretudo pela torrente de medidas ilegais, violando “direitos e garantias individuais, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o Presidente da República e contra cidadãos que vêm tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas”.

O presidente do Senado, por covardia ou, quem sabe, por causa pior, não submeteu o pedido de impeachment ao Plenário, apesar da legitimidade constitucional e do suporte popular, como comprova o documento que lhe foi entregue pelo Senador Eduardo Girão, de quase 3 milhões de assinaturas de apoio.

Para o Senador Girão ainda há a esperança da “União Nacional” com seu patriótico Acordar impulsionar o impeachment, dando um Basta “no que está acontecendo, dos mocinhos virando bandidos e os bandidos virando mocinhos”.

O grito do 7 de setembro de 2021 será comemorado, efusivamente, como o dia em que os brasileiros acreditaram no Brasil e avançaram unidos para um futuro melhor.

Salve o 7 de setembro, sob a proteção de Deus, acima de TODOS.

Ilmar Penna Marinho Jr

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

Advogado da Petrobras, jornalista, Master of Compatível Law pela Georgetown University, Washington.

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