Iria escrever sobre essa comitiva brasileira que foi a Israel. Algo historicamente ridículo, pois nem o laboratório onde se faz o Expo CD24, o remédio que procuram, não poderão visitar.
Mas a notícia da anulação dos processos que condenaram Lula passou a ser a notícia do dia. Começou a campanha presidencial e Lula poderá ser candidato.
As pesquisas já o indicavam com muita força eleitoral.
Muito possivelmente seremos levados a um novo confronto entre Lula e Bolsonaro, dessa vez sem intermediários.
A notícia certamente vai abalar o centro do espectro, outros candidatos devem surgir tentando quebrar essa polarização.
O problema para eles é que tanto Lula como Bolsonaro, cada um à sua maneira e com seu estilo, são candidatos com muita penetração popular. Falam a língua de seus eleitores.
De um modo geral, o centro é preocupado com programas e com uma forma de fazer campanha que não chega bem aos setores mais pobres da população.
Se houver um candidato de centro viável certamente ele terá de se bater com a esquerda, uma vez que a tendência de Bolsonaro é a de se desgastar mais.
No momento é muito cedo para analisar tudo isso. Fui chamado às pressas para o trabalho e deixo apenas essas rápidas anotações.
Realmente, no caso da decisão de Fachin, levar cinco anos para julgar que o foro de Curitiba não é adequado é um tempo bastante grande.
Mas a justiça brasileira assim como tudo por aqui se inscreve nesse cenário de realismo mágico que domina o país.
O simples fato de mandarem uma comitiva a Israel para que seus componentes aprendam a usar máscara já é um fato extraordinário. Qualquer dia volto a ele.
Fonte: Blog do Gabeira