É aceitável o mundo vir abaixo, depois de tanto esforço popular demonstrado no Dia da Independência.
Muitos se revoltam no day after, quando o Presidente assina o comunicado estranho ao discurso.
Quando esperavam um “pé na porta”, vem o recado “apaziguador”.
Um sentimento de traição invade a cabeça de muitos, que passam a vociferar discursos ácidos e imediatistas. Eu, por aqui, fico pensando na pressão que passa dentro dos gabinetes do palácio das decisões.
Para pegar o rato, é necessário colocar o queijinho no lugar certo, armar a ratoeira e esperar as ratazanas caírem na armadilha. Uma questão de tempo!
No jogo da política, às vezes é necessário recuar dois passos para pegar mais impulso. A máquina estatal está aí, por anos, sendo construída, e é preciso ser, além de inteligente e estrategista, paciente.
Não esperávamos que do dia para a noite, tudo pudesse ser modificado, como num passe de mágica, ou um milagre. Aliás, não existe milagre nesse meio, e mágica é só ilusão. É preciso jogar o jogo num tabuleiro imundo, onde é um contra todos.
Isonomia e soberania é algo que já perdemos há anos, comprados com muito dinheiro de corrupção. Até quando a torneira estatal estava escancaradamente aberta, o jogo era um. Quando se fechou, foi necessário buscar reservas internacionais dos negócios com aliados capitaneados a dedo. Isso enfureceu apostadores, que agora querem suas partes do grande negócio chamado “Brasil”.
Um estrategista jamais dirá ao oponente quais as próximas jogadas no tabuleiro. Para o check-mate, sacrificar peões, cavalos e bispos, é natural.
Quem não entende isso, precisa estudar e treinar, e se mesmo assim não compreender, cabe confiar em quem entende e joga por todos.
Administrador e Consultor de Empresas, ativista político e estudioso de fraude eleitoral.
1 Comentário