13 de outubro de 2024
Colunistas Marco Angeli

São Paulo quer voltar à vida

A cidade sofre as consequências de uma administração desastrosa e incompetente

Resultado da indigesta quarentena imposta à cidade, São Paulo sofre os efeitos de uma crise econômica jamais vista.
Utilizando informações e determinações de organizações duvidosas como a OMS, hoje reconhecida mundialmente como incompetente, inclusive pelos EUA, governadores e prefeitos submeteram o Estado e a cidade a um isolamento que, mais do que resolver o problema de saúde atendia a seus próprios interesses políticos.
O uso político e imoral de doença e morte não é novidade no mundo, como se sabe.
Apátridas sem ética ou caráter existem em qualquer lugar.
Não há outra conclusão lógica a não ser a óbvia: submeter o mundo a um flagelo dessas dimensões para, depois de mais de 3 meses voltar atrás -como fez ontem a OMS- e reconsiderar o medicamento que está sendo apontado como eficiente desde os primeiros dias da pandemia por infectologistas do mundo inteiro -e por Bolsonaro e Trump- é um caso típico de crime.
Crime de lesa humanidade.
Além da catástrofe e perda de vidas decorrentes dessa ação inconsequente, para dizer o mínimo, as economias do mundo inteiro, especialmente as ocidentais, pagam e pagarão um preço altíssimo decorrentes das ações desastrosas de incompetentes que submeteram seus estados e cidades à regras baseadas em ‘ouvi dizer que isolamento funciona.
Nada mais que isso.
Só a cidade de São Paulo amargou um prejuízo de cerca de 3,7 bilhões de reais na semana do Dia das Mães, em maio, a segunda data mais importante do comércio do ano para a cidade.
Pequenos comerciantes quebraram, grandes empresas funcionam apenas para sobreviver, o desemprego volta a ser -com força total- o grande fantasma da economia.
Lojas de móveis e decoração viram seu movimento cair, desde o início do isolamento, em 91%; concessionárias de veículos em 78%, autopeças e acessórios 63%, lojas de vestuário e calçados em 62%, para tocarmos apenas superficialmente nessa calamidade econômica.
Desde o início dessa pandemia repetimos à exaustão o que hoje economistas afirmam ‘surpresos’, quando finalmente a ficha cai em suas cabeças ‘pensantes’: faltou bom senso para se determinar e estabelecer um equilíbrio entre saúde e economia desde o início.
Porque, fatalmente, o isolamento causaria uma doença muito pior que a do próprio vírus: a doença econômica, que nunca teve, durante a história, vacina para cura imediata.
Pelo contrário, grandes crises econômicas causas danos que só se corrigem em anos e anos de recuperação.
O imediatismo e o pavor intencional enfiados goela abaixo dos povos do mundo por uma imprensa venal e desonesta mostra hoje suas consequências.
Só se esqueceram de uma coisa, enquanto apavoravam o mundo: do futuro.
Para muitos, será um futuro negro.
Mais tarde, o vírus deixará de ser uma ameaça, vai virar gripe, e governadores e prefeitos se dedicarão faceiros à suas campanhas para reeleição, torrando grana que vem não se sabe de onde.
E quem pagará o pato será, como sempre, o povo.
Andamos ontem por São Paulo, num dos principais e tradicionais centros de comércio da cidade (veja o vídeo) para registrar a triste situação da economia paulista.

Não fosse a garra e determinação desse povo, que usa máscara por bom senso e não por imposição, São Paulo já seria uma cidade morta há tempos.
São Paulo quer voltar e voltará à vida.
E é preciso que os políticos responsáveis por essa calamidade paguem por sua incompetência num futuro próximo, o das eleições.
Especialmente os do PSDB.
Partido que, muito mais que um vírus que passará ou se tornará inócuo, causou e causa danos irreversíveis ao Estado e à cidade de São Paulo.
Fonte: www.marcoangeli.com.br

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