27 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

Trecho do documentário “Conspiração Americana: Os crimes da Octopus” (Netflix)

Em que um dos braços se estende para a América do Sul (Brasil e Chile) nos anos 60.

Para gente informada, a interferência norte americana nas mudanças políticas na AL, nos anos 60, não é novidade.

A novidade é que hoje o ‘mainstream’ atua com novos paradigmas que inserem no jogo do poder as tendências ditas progressistas. Vivemos um momento de mudanças relevantes.

É muito estimulante refletir agora, em tempo real, sobre o complexo arco de influências (EUA/China/Davos/ONU/Ongs derivadas da Open Society, que hoje tensionam as sociedades do Ocidente.

No segundo episódio da série, surge um dado que podemos identificar como o embrião, do que mais tarde se tornariam as ONGs.

O foco inicial aconteceu nos EUA, em particular nas reservas indígenas.

Um misterioso sujeito chamado John Philip Jones, economista e assistente social internacional(?), teve um interesse ‘especial’ pelos povos indígenas norte americanos.

Ele assinou contratos para ajudar o povo Cabazon, que na ocasião se restringia a pouco mais que duas dezenas de indígenas.

O interesse principal do Nichols era a “soberania que apenas uma reserva indígena possui”

Na sua teoria, as reservas indígenas eram ‘outros’ países, com suas próprias leis.

Sua investida teve inicio com a isenção de todos os impostos para produtos de consumo regular na reserva Cabazon.

Enfim, em 1979, a primeira tabacaria indígena se instalou na reserva Cabazon e abriu as portas para as ONGs de hoje financiarem projetos nas terras indígenas soberanas(sic).

Soberanas? A quem, caras pálidas?

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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