Em que um dos braços se estende para a América do Sul (Brasil e Chile) nos anos 60.
Para gente informada, a interferência norte americana nas mudanças políticas na AL, nos anos 60, não é novidade.
A novidade é que hoje o ‘mainstream’ atua com novos paradigmas que inserem no jogo do poder as tendências ditas progressistas. Vivemos um momento de mudanças relevantes.
É muito estimulante refletir agora, em tempo real, sobre o complexo arco de influências (EUA/China/Davos/ONU/Ongs derivadas da Open Society, que hoje tensionam as sociedades do Ocidente.
No segundo episódio da série, surge um dado que podemos identificar como o embrião, do que mais tarde se tornariam as ONGs.
O foco inicial aconteceu nos EUA, em particular nas reservas indígenas.
Um misterioso sujeito chamado John Philip Jones, economista e assistente social internacional(?), teve um interesse ‘especial’ pelos povos indígenas norte americanos.
Ele assinou contratos para ajudar o povo Cabazon, que na ocasião se restringia a pouco mais que duas dezenas de indígenas.
O interesse principal do Nichols era a “soberania que apenas uma reserva indígena possui”
Na sua teoria, as reservas indígenas eram ‘outros’ países, com suas próprias leis.
Sua investida teve inicio com a isenção de todos os impostos para produtos de consumo regular na reserva Cabazon.
Enfim, em 1979, a primeira tabacaria indígena se instalou na reserva Cabazon e abriu as portas para as ONGs de hoje financiarem projetos nas terras indígenas soberanas(sic).
Soberanas? A quem, caras pálidas?
Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.