2 de maio de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

O Talibã no Afeganistão

O Talibã comemorou recentemente quatro anos da tomada do poder no Afeganistão.

Comemoração em causa própria é um sintoma da hegemonia entre os Senhores do Poder e seus adeptos, sobretudo do vetor macho adulto dominante na sociedade.

Essa categoria de gente está no centro do poder em países submetidos aos brutais e sanguinários regimes teocráticos.

Afinal, fora o predomínio do terror e do medo, o que essa gente tem para comemorar?

A crescente crise humanitária e a restrição de direitos humanos?

A cultura do pavor, incutido nas mulheres e crianças?

O enriquecimento dos chefes do regime, a estagnação econômica e o aumento da pobreza do povo em geral?

Poderia listar aqui uma série de fatores que fazem do Afeganistão, sob domínio talibã, uma reedição mais cruel dos períodos sombrios da Idade Media.

Soma-se a naturalidade com que os talibãs comemoram essa data, a vergonhosa mensagem de parabéns ao regime enviada pelo sepulcral Antônio Guterres, Secretário Geral da ONU, entidade convertida em fórum permanente em defesa de regimes brutais e autoritários que adotaram o Terror como política de Estado.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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