25 de abril de 2024
Adriano de Aquino Colunistas

O “Show não pode parar”

A superprodução patrocinada pela indústria farmacêutica da China/EUA/UE e gigantesco apoio promocional do conglomerado de mídia global no tocante à peste, se encaixam perfeitamente nos moldes da cultura hegemônica que submete o indivíduo ao protocolo da ‘Sociedade do Espetáculo’ (Guy Debord).

Hoje, em busca de mais cliques para acelerar algoritmo, o Estadão compartilhou uma publicação do Jornal da USP que choca o leitor. Não pela noticia em sii!

Mas sim pelo estilo escrachado de mimetizar a noticia ‘científica’ aos mesmos termos das agencias de propaganda e marketing promocional, inerentes ao mundo do espetáculo.

Não se precisa dizer mais nada.

Basta ler lide do Jornal da USP, para ficar em dúvida se a noticia é de fundo científico ou simplesmente a promoção de um filme catástrofe.

Diz o site:

“Evolução viral: Ômicron escalou o pico do sucesso, mas pode perder o trono em breve “O “Show não pode parar”.

O show pandêmico está bombando em todos os níveis. Do circo da periferia aos estúdios hi tech da indústria da comunicação o que se percebe são estímulos à ansiedade e à histeria coletiva.

Crescem o número de espectadores e a venda de ansiolíticos.

Em breve esses produtores ‘científicos’ afiliados ao conglomerado da grande mídia não terão mais pudor para anunciar ao mundo o montante financeiro do investimento, o lucro de cada ‘espetáculo’ de estúdio/laboratório e o saldo de mortos e sobreviventes do mais sórdido show de controle social e cobiça mórbida.

Está tudo às claras.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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