29 de março de 2024
Adriano de Aquino

Parlamentarismo de colisão


A cada investida do ‘parlamentarismo de colisão’, de certos membros da mais alta casta jurídica,de hackers a serviço do ativismo midiático&cia Ltda, contra a Lava Jato e as reformas da previdência,da justiça e da segurança pública,mais a sociedade se mobiliza.
Hoje,mais uma vez, sem bandeiras partidárias e manifestando com ardor seu apoio às mudanças, a sociedade brasileira mostrou de forma pacífica e democrática sua repulsa aos corruptos e aos nocivos jogos de poder.
Demonstrou também que seu empenho por mudanças não é episódico ou espasmódico. É consequência da luta por uma justiça igual para todos que fez da Lava Jato um emblema de luta.
O que mobiliza essa massa, organizada de maneira espontânea e apartidária, é seu grande empenho em cerzir os rasgos no tecido social, feitos pelas alianças espúrias e criminosas, ha tempos abrigadas e blindadas pelo foro privilegiado.
Uma coisa parece consolidada nos corações e mentes dos cidadãos: Quanto mais o poder político e as instâncias judiciais se afastarem da sociedade, mais o povo mostrará seu grande poder de transformação social.
Agora mesmo,quem sabe amanhã,as forças políticas, que se movem no subterrâneo do ‘parlamentarismo de colisão’ e a mídia ativista tentarão fazer pouco ou se mostrarem inatingíveis pelas manifestações que hoje se espalharam pelo país.
Mas no fundo sabem que a Verdade é o sinônimo ético do que se reflete na Realidade.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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