10 de setembro de 2025
Adriano de Aquino

Berta Soler

A cubana Berta Soler, líder das Damas de Branco, é um ícone da luta pela liberdade. Ela é admirada e respeitada, não apenas por seu povo, mas por pessoas de todo o mundo que prezam a democracia e os direitos humanos.

Berta recebeu na quinta-feira da semana passada, das mãos de Radoslaw Sikorski, Vice-primeiro-ministro da Polônia, o Prêmio Solidariedade Lech Walesa.

Para não fugir à regra, o merecido premio foi o suficiente para despertar a ira da camarilha do regime cubano. E, como sempre, de forma patética.

Miguel Díaz Canel, presidente de Cuba e Bruno Rodríguez, Ministro das Relações Exteriores estavam na China quando receberam a noticia. Faz sentido!

China, o país totalitário mais rico do mundo, onde a democracia é um vírus contagioso que deve ser isolado da população, o ditador Canel e o ministro Bruno Rodríguez, desferiram ofensas à Polônia, acusando-a de se submeter a Washington.

Faz mais sentido ainda!

O ditador Canel e seu auxiliar Bruno, imersos na cultura da submissão, outrora à União Soviética, agora, à China, acusem a Polônia do que eles mesmos são, marionetes.

Na maior elegância, Sikorski, que já havia respondido a uma mensagem de Rodríguez nas redes sociais, enfatizando que o prêmio é concedido àqueles que “lutam pacificamente pela liberdade e pela democracia”, com um gesto magnânimo acrescentou: os cubanos também “merecem” ambas.

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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