As agências de ativismo climático que, na última década, captaram milhões e milhões de dólares para campanhas do programa da ONU de combate ao aquecimento global, sofreram um grande baque.
Em recente reunião, a Net-Zero Banking Alliance (NZBA), uma aliança de bancos – entre os quais os gigantes Goldman Sachs, Morgan Stanley, Citigroup e Bank of America – que visa alinhar financiamentos com a meta global de limitar o aquecimento global,pularam da flotilha.
Compreensível!
Financiar indefinidamente, a fundo perdido, uma agenda interminável que, certamente, coincidirá com o fim do mundo ou da humanidade por razões não propriamente climáticas, não é um hobby para bilionários.
Os patrocinadores do negócio consideraram estudos científicos que colocaram várias incertezas sobre o conteúdo do programa e suas ambiciosas missões de resultados hipotéticos.
Marina Silva perderá alguns apoios financeiros internacionais mas, Marina sempre terá um cargo no arranjo progressista estatal e alguns trocados da sua amiga dona do Itaú.
Greta Thunberg já se posicionou em outra frente ativista. Se alistou nas lides midiáticas do Hamas com a missão divina de condenar Israel pela fome e miséria na Faixa de Gaza e animar a imprensa mercenária nos três dias de festival de hambúrguer com coca.
O primeiro impacto da decisão dos bancos atingirá em cheio os burocratas globalistas da ONU. A mina secou.
‘Georginho’ Soros dará conta de atender com seu próprio tesouro a gana por dinheiro das ONGS ambientalistas?
Leve em conta que, no último dia 2, a USAID, fonte inesgotável de US$, que abastecia os benevolentes bilionários que repassavam parte do butim para os ‘agentes’ ambientalistas, fechou o caixa.
Os ativistas e analistas agora dobraram suas preocupações.
Como deter o ‘fim do mundo’ sem dinheiro?

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial “Em Busca da Essência” Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.