11 de setembro de 2025
Paulo Polzonoff Jr

Alexandre de Moraes é tóxico

Proteja-se da nuvem tóxica do liberticida Alexandre de Moraes™. (Foto: ChatGPT)

ATENÇÃO!!!!!! Em caráter de urgência urgentíssima, a Defesa Civil, em parceria com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, vem a público informar a ocorrência de um grave vazamento de um produto de alta toxicidade. Trata-se do liberticida Alexandre de Moraes™, fabricado pelos Laboratórios STF, em parceria com a Sociedade Omissa Brasileira (SOBRA).

Produto químico com altíssimo poder de destruição, o contato do homem de bem com o liberticida Alexandre de Moraes™ pode comprometer a capacidade cognitiva, sobretudo no que diz respeito à esperança e ao otimismo, bem como afetar o frágil equilíbrio democrático e todas aquelas coisas que a gente aprendeu nas aulas de OSPB. Caso o vazamento alcance o lençol freático, a contaminação por Alexandre de Moraes™ pode afetar diretamente a saúde institucional (e mental) de 200 milhões de brasileiros.

Rastro de destruição

O incidente, detectado inicialmente em Brasília, espalhou-se com rapidez pelo ar político e pelo lodo midiático do país. De acordo com especialistas, Alexandre de Moraes™ é uma substância de difícil contenção e de temperamento extremamente volátil, que reage facilmente com outros produtos extremamente tóxicos, como Luís Roberto Barroso™, Gilmar Mendes™, Flávio Dino™ e o fertilizante de corrupção Dias Toffoli™.

Os mesmos especialistas explicam que basta uma gota de Alexandre de Moraes™ para contaminar todo um tribunal, uma redação de jornal, uma universidade ou até mesmo uma conversa pelo WhatsApp. O efeito liberticida é praticamente imediato.

Uma vez aplicado, intencionalmente, por acidente ou omissão, Alexandre de Moraes™ deixa um rastro de censura, medo e paralisia crítica na sociedade.

Não há liberdade nem garantia constitucional que resista ao poder de Alexandre de Moraes™.

Natureza do produto

Alexandre de Moraes™ é um liberticida de formulação exclusiva dos Laboratórios STF.

Princípio ativo: Autoritarismo Concentrado™

Excipientes: Ignorância Presunçosa™, Messianismo Democrático™, Camaradagem Suprema™

Esse coquetel tóxico confere ao produto a capacidade única de distorcer o devido processo legal, extinguir garantias constitucionais, prender inocentes e abrir clareiras férteis para ditaduras, sejam elas caudilhescas, populistas ou de toga.

Área atingida

Relatórios preliminares obtidos com exclusividade pela Gazeta do Povo confirmam a contaminação irreversível no Distrito Federal, com rápida expansão para todos os estados. Do Monte Caburaí ao Chuí, da Ponta do Seixas à nascente do rio Moa, ninguém está a salvo do rastro de destruição causado pela nuvem do liberticida Alexandre de Moraes™.
Efeitos na população

A Defesa Civil alerta que a exposição aguda a Alexandre de Moraes™ pode causar síndrome de náusea institucional aguda (SNIA), confusão jurídica, botelhismo (uma forma contagiosa de deficiência intelectual), desorientação política e colapso de credibilidade sistêmica (CCS).

Já a exposição crônica, mesmo a doses mínimas de Alexandre de Moraes™, pode resultar em atrofia da consciência democrática, dependência de decisões monocráticas inegavelmente autoritárias, normalização do abuso de poder e degeneração do Estado de Direito. Sem falar nas fétidas pústulas ditatoriais.

Precauções recomendadas

– Evite contato direto com decisões cheias de lugares-comuns, negrito, pontos de exclamação e erros de português, bem como a dedos do meio e a bravatas.
– Utilize Equipamentos de Proteção Intelectual (EPIs) como leitura da Constituição e das crônicas do Polzonoff na Gazeta do Povo, memória histórica, ironia e bom humor.
– Não compartilhe memes criados por influencers contratados pelos Laboratórios STF sem descontaminação prévia.

IMPORTANTE: mantenha crianças e adolescentes longe da zona de influência do liberticida Alexandre de Moraes™. Os efeitos são irreversíveis em cérebros ainda em formação.

Impactos ambientais

Alexandre de Moraes™ é um produto extremamente persistente e extremamente tóxico para ecossistemas de liberdade. Ele contamina seres vivos dotados de livre-arbítrio e polui os cursos d´água da opinião pública. Alexandre de Moraes™ pode, ainda, gerar desertificação cultural e erosão democrática.

Primeiros socorros

Se você ou alguém próximo teve contato com Alexandre de Moraes™, aconselha-se:

– Retirar imediatamente o indivíduo da área contaminada. Em alguns casos, é necessário o exílio.
– Lavar bem a consciência com literatura clássica, filosofia política. Alternativas homeopáticas incluem manuais de ética e guias de bom senso (cada vez mais difíceis de encontrar).
– Administrar doses mastodônticas de Lei Magnitsky e quaisquer outras sanções do tipo.

Em caso de intoxicação severa por Alexandre de Moraes™, buscar abrigo em comunidades de pensamento crítico e diálogo real, como aqui na Gazeta do Povo.

Aviso final

O vazamento do liberticida tóxico Alexandre de Moraes™ permanece ativo e sem previsão de contenção. Recomenda-se à população que se mantenha vigilante, preserve a lucidez e evite o confinamento em bolhas ideológicas. Até que medidas mais eficazes sejam adotadas, sobretudo pelo Senado, a única barreira de proteção conhecida segue sendo a consciência individual. Boa sorte. Você vai precisar. Ou melhor, nós vamos.

Fonte: Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr

Jornalista, tradutor e escritor.

Jornalista, tradutor e escritor.

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