Quem me conhece sabe o quanto eu adoro cachorros!
Desde criança eu aparecia na casa dos meus pais com um filhote de vira-lata.
E minha mãe dizia – ou você ou o cachorro!!! E eu respondia quase que imediatamente- o cachorro! Ficava de castigo, mas o cachorro eu convencia minha mãe que adotasse.
Com o passar do tempo o amor pelos peludos de 4 patas foi crescendo.
Tive vários cachorros com pedigree ou vira-latas mesmo.
Minha ida aos veterinários era uma constante, ou vacina, ou alguma lesão na pelo ou para tomar banho.
A minha última aquisição foi a vira-lata que achei na praia em Ilhabela quase morrendo de tão fraquinha. Trouxe a bichinha para minha casa em SP e durante um mês ficou morando na minha bolsa de palha da praia, comendo e bebendo, tomando remédios de bebês e melhorando cada dia mais.
Notei que os vila-latas dão menos trabalho que os cachorros com pedigree.
A minha Liv ficava cada dia mais linda, nem parecia aquele bichinho do mato que achei largada na praia.
O tempo passou e ela acabou virando estrelinha aos 14 anos. O nome dela era Liv e depois dela não quis mais ter cachorros. A dor da perda dessa bichinha foi enorme.
Recentemente precisei de comprar uma medicação para dor nas costas mas precisava de receita médica. Fui até a farmácia, mas só vendiam com receita médica.
Era um fim de semana e não tinha como pedir ao médico ortopedista.
Me lembrei que quase em frente da minha casa tem um hospital veterinário do meu amigo Claiton. Fui até lá e pedi para ele fazer uma receita do remédio.
Ele pensou… pensou…e teve uma ideia.
Colocou o nome da Liv como paciente do hospital e o diagnóstico da dor.
O meu nome vinha logo em seguida como proprietária do animal.
Fui até a farmácia e uipi…. Consegui o remédio que era para mim.
Tive que segurar o riso porque nunca pensei que o veterinário iria aliviar a minha dor na coluna.
Por isso adotem ou comprem um cãozinho.
Um dia podem quebrar o galho num fim de semana sem a medicação
Jornalista… amo publicar colunas sobre meu dia a dia…