O cenário que serve de fundo para a dramática crise do país mostra, mais uma vez, que os políticos são, na realidade, “farinha do mesmo saco”. Faltam-lhes ética, credibilidade, honestidade e princípios básicos de pessoas de bem. De repente, a cortina se abriu e no palco estavam todos moralmente nus, sem exceção, até aquele que se intitula como o mais honesto do país, Lula. Com desculpas evasivas, sem qualquer embasamento moral e na maior cara de pau, afirmam ser “inocentes” e que tudo no seu devido tempo será esclarecido, buscando lançar dúvida sobre as investigações em curso em tribunais de todas as instâncias.
Assim que foi divulgada a lista que incrimina dezenas de políticos de todas as esferas, começaram as pérolas: “Eu refuto”; “Eu repudio”; “Vou provar minha inocência”; “São falsas ilações”; “Eu nego veementemente”; “Nunca estive com esse senhor”; “São acusações frívolas” e “Todas as doações foram declaradas”;“As doações empresariais sempre respeitaram as regras eleitorais”; “Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes”; “As doações foram devidamente registradas junto ao TRE”; “As afirmações são mentirosas.”. Fala sério! Você lembra de mais alguma afirmação com o mesmo sentido destas?
Sim, parecem um bando de cordeiros, com ilibada reputação, incapazes de cometer qualquer desvio de conduta. Fingem não saber que a população está cansada de ver do que são capazes para se manter no poder. O povo precisa eliminá-los de vez da vida pública. 2018 vem aí!!!
Marcelo Odebrecht explicou, com detalhes, as doações de dinheiro desviado da Petrobras para os políticos e seus partidos. Ele não especificou valores ou porcentagens que a sua empreiteira embolsava em cada transação ilícita. É evidente que a Odebrecht obteve fantásticas vantagens financeiras nesse esquema. Conhecemos os empreendimentos dos quais a empresa participou. Resta agora saber quanto ela terá que devolver aos cofres públicos. Da mesma forma, os políticos e os partidos deverão reembolsar cada centavo roubado aos contribuintes brasileiros.
Depois da lista de Fachin, Brasília segue o rito de sempre, onde muitos parlamentares articulam, entre outras coisas, a viabilização do voto em lista fechada, o financiamento de campanha com recursos públicos, e por aí vai — tudo em busca da própria sobrevivência política nas eleições de 2018. Que o cidadão fique atento ao desenrolar dos próximos capítulos dessa novela de horrores, pois caberá a cada um de nós votar de forma consciente em 2018, e assim termos alguma esperança de melhorar o nosso Brasil.
Quando Marcelo Odebrecht declarou que sua eventual delação iria derrubar a República viu-se enorme presunção em tal afirmação. Agora, temos o resultado. Haja Rivotril em Brasília…
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