Infelizmente, temos perdido pessoas simplesmente extraordinárias nestes últimos meses, de tal forma que tenho sempre a impressão de que só a minha geração teve a sorte de conviver com as sumidades que estão desaparecendo hoje, tais como Tina Turner, Rita Lee, Gal Costa, Rolando Boldrin, Juca Chaves, Erasmo Carlos, Glória Maria, Lúcia Hipólito.
Ou seja, estou velha!
Como de resto olhávamos nossos avós e pais que tentavam nos convencer dessa mesma coisa, só a geração deles tinha conseguido com os cantores, escritores, jornalistas, políticos…
Ops, políticos, não!
Para nosso azar, parece que essa casta não lida com “infortúnios” – ou seja, seus representantes parecem “highlanders” imortais – mas não como os da ABL, claro: não morrem nunca, ao menos não em número suficiente para tornar o ar mais leve. Aliás, nem na pandemia isto aconteceu!
Não me lembro de ter lido a respeito de “passamento de excelências”, nem aqui nem no restante do mundo que, cá prá nós, anda também bastante mal servido.
Que nada!! Acabo de me lembrar que Silvio Berlusconi morreu há pouquíssimo tempo: que tremendo alívio terão sentido os italianos “de bem”, possivelmente o mesmo que sentiríamos se…
Melhor não fazer conjecturas a respeito e só continuar lamentando a morte de quem cantava para espantar nossos males.
Tradutora do inglês, do francês (juramentada), do italiano e do espanhol. Pelas origens, deveria ser também do russo e do alemão. Sou conciliadora no fórum de Pinheiros há mais de 12 anos e ajudo as pessoas a “falarem a mesma língua”, traduzindo o que querem dizer: estranhamente, depois de se separarem ou brigarem, deixam de falar o mesmo idioma… Adoro essa atividade, que me transformou em uma pessoa muito melhor! Curto muito escrever: acho que isso é herança familiar… De resto, para mim, as pessoas sempre valem a pena – só não tenho a menor contemplação com a burrice!