5 de dezembro de 2025
Silvia Gabas

O jogo pérfido e covarde do cancelamento

Cada vez fica mais claro o “modus operandis” da ideologia de esquerda, da seita de esquerda, da máfia esquerdista.

E tudo começou lá atrás, em passado distante, na tão falada e endeusada Revolução Francesa, que hoje sabemos, finalmente, que foi o início da queda da civilização tal como a conhecemos até pouco tempo, e não evolução da Humanidade.

Mas, antes de continuar a falar das revoluções do passado, quero apresentar as três moças que aparecem nas imagens a seguir:

A primeira delas é Penélope Nova. Ficou conhecida nacionalmente por ter sido VJ da MTV nos anos de 2001 a 2011. Filha do roqueiro Marcelo Nova, do Camisa de Vênus, sempre foi reverenciada pela classe artística, descolada, aluna aplicada da cartilha ideológica de esquerda.

Mas eis que algumas semanas atrás, Penélope teve a bárbara ousadia de participar de entrevista na Brasil Paralelo, uma empresa de mídia conservadora e católica, onde defendeu a liberdade de expressão e falou da pré-estreia do filme “God Complex” realizado pela BP.

O mundo veio abaixo, sua presença em canal conservador foi visto como completo escândalo e a moça foi cancelada da bolha progressista da classe artística.

Penélope, com muita personalidade, deu de ombros, foi acolhida pela Direita, e agora está mais falante do que nunca, defendendo suas ideias liberais com a segurança de quem possui bons argumentos e com um novo público que a aplaude e reconhece, provando que há vida inteligente fora dos redutos dos “inteligentinhos” da esquerda caviar.

As outras duas, Maria Gadu e Luisa Possi, estão envolvidas em fato idêntico de cancelamento por motivos ideológicos.

Maria Gadu é cantora, que surgiu na praça apadrinhada por Caetano Veloso e atualmente é amiga fiel do cantor e da sua mulher Paula Lavigne, aquela que comanda esse exército de soldados da classe artística a serviço da causa.

O que ela decide está decidido e nada acontece sem a sua bênção.

Luisa Possi é igualmente cantora, filha de Zizi Possi, e participou ativamente do meio artístico global, com músicas suas sendo entoadas nas principais novelas da emissora, coisa e tal, envolvida totalmente nessa espécie de máfia, onde quem entra não pode sair jamais.

Mas Luísa Possi resolveu sair. Saiu e reformulou totalmente sua vida, casando-se, tendo seus dois lindos filhos, tornando-se uma mãe adorável e preocupada com a família e, mais do que isso, tornou-se uma pessoa profundamente religiosa, expressando sempre como essa modificação pessoal a tornou uma pessoa melhor.

Há dois dias, exatamente no dia da prisão de Bolsonaro e demais réus, Luísa fez um testemunho nas redes sociais, dizendo da sua sensação de injustiça, mas sem mencionar nomes, e citando trechos bíblicos onde personagens injustiçados conseguem reverter essa injustiça um pouco mais à frente em suas vidas.

Para que foi fazer isso?

A turba não perdoou, e Maria Gadu, em claro desrespeito pela vida privada das duas, tentou destruir Luísa emocionalmente, expondo o fato de que as duas tiveram um namoro no passado e que ela, Gadu, se arrependia muito do fato, fazendo galhofas com a opção religiosa e política de Luísa.

Luísa Possi foi imediatamente cancelada pelas cobras globais, oficialmente informada de que não se sai da máfia impunemente.
Agora, voltando às revoluções do passado, de maneira sucinta: a esquerda não suporta a existência das religiões e do culto a um Deus.

Já na Revolução Francesa, 16 freiras carmelitas foram guilhotinadas por se recusarem a renunciar à sua fé religiosa e mais de 30 mil padres foram exilados e centenas foram mortos, em processo de secularização e descristianização.

A mesma coisa aconteceu na Revolução Russa de 1917, que perseguiu a Igreja Ortodoxa, matou toda a família imperial, proibiu o ensino religioso nas escolas, prendeu e executou clérigos, considerando que a religião era um impedimento da entrega do indivíduo ao Estado, que seria a partir da Revolução o novo Deus.

E assim acontece até os dias de hoje.

A esquerda pede a alma do indivíduo, que deve entregar à seita o seu pensamento independente, a sua individualidade para atender totalmente as regras da ideologia.

Aquele que ousa abrir os olhos, entender o equívoco, alterar o rumo da sua vida estará condenado ao ostracismo, a ser enxovalhado, perdendo amigos e trabalho e isso é cada vez mais nítido na classe artística reféns dessa doutrinação doentia.

Cancele-os você também, cancele todos eles de vez.

Infelizmente, como bem diz o ditado: “Quem muito de mel se unta, os ursos o devorarão”.

Estamos lidando com profissionais, e não estão para brincadeiras, como bons soldados da causa que são.

Pense nisso.

Silvia Gabas

Com formação em Direito e Serviço Social, leitora compulsiva, com olhar atento para as grandes questões do mundo, dando sua contribuição através de textos publicados nas suas redes e sociais e na revista Stampa, entre outros veículos de comunicação.

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Com formação em Direito e Serviço Social, leitora compulsiva, com olhar atento para as grandes questões do mundo, dando sua contribuição através de textos publicados nas suas redes e sociais e na revista Stampa, entre outros veículos de comunicação.

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