Anderson Torres intima a Justiça: ou o soltam já ou ele se mata.
Admite ficar preso em sua mansão no Lago Sul, de Brasília, e até usar tornozeleira eletrônica, mas numa sala do Batalhão da Polícia Militar no Guará, onde está há mais de 100 dias, de jeito nenhum.
Se continuar por lá e consumar-se o que seus advogados chamam de “maus pensamentos”, que a Justiça, depois, não diga que não foi avisada.
Tudo o que Torres não quer é permanecer isolado, ou só deixar o isolamento quando convocado a depor na CPI do Golpe.
O caso de Torres, dono da minuta do golpe de 8/1 e de passarinhos bons de canto, está nas mãos do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
O mais provável é que Barroso mande uma junta médica para examiná-lo antes de decidir sua sorte.
Fonte: Blog do Noblat
Jornalista, atualmente colunista de O Globo e do Estadão.