2 de maio de 2024
Colunistas Priscila Chapaval

Em Atibaia

Fazia muito tempo que eu não vinha a Atibaia. Desde que minha irmã Ida adoeceu. E acabou indo para o plano superior.

Foi um baque, para todos.

O tempo passou mas a saudade ficou.

A casa está vazia, sem ela, e tudo parece maior.

Os ambientes sem as pessoas que ela sempre convidava. Os almoços nos fins de semana eram esperados por todos. Uma pessoa intensa e generosa. Animada, feliz, uma líder.

Quando vim dirigindo para cá, flashs se passavam pela minha memória.

Há anos quando a casa estava sendo construída, muitas vezes eu vinha com ela pra fazer companhia. E na volta para São Paulo tinha o nosso sanduíche de linguiça num posto de gasolina. A gente se esbaldava de comer!

Quando cheguei na portaria do condomínio, meu coração disparou, meus olhos cheios de lágrimas. Foi um dos momentos mais tristes da minha vida.

Conforme fui chegando, fui me acalmando.

Abri a casa e agradeci por tertido ela como minha “irmãe”.

Sempre preocupada com todos e com um coração todo dedicado à família, aos amigos e à caridade.

Talvez por isso seu coração deixou de bater. Fez tudo o que de melhor poderia ser feito.

Hoje escrevo aqui da sede do condomínio. Vim encontrar meus sobrinhos que estão na piscina. Eu aqui sentada no salão da sede tomando um café e escrevendo aqui mesmo o que estou sentindo. Muito amor pela Ida. Muita gratidão pelo legado que ela deixou.

E uma beleza das flores que ela plantou no jardim da sua Villa (era assim que eu chamava essa casa tão linda).

E cliquei muitas delas para demonstrar que a natureza das flores, árvores e plantas jamais vão deixar de florir. Assim como ela.

Priscila Chapaval

Jornalista... amo publicar colunas sobre meu dia a dia...

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