2 de dezembro de 2024
Colunistas Paulo Antonini

A aliança necessária

Muitos poucos, na ânsia de se opor gratuitamente ao Governo Bolsonaro, se deram conta do fenômeno político em curso no Brasil, em especial, no nordeste.
Mas muitos, se apressam a gritar que o Presidente cedeu aos políticos fisiológicos e passam batidos pelos óbvios meandros e as inexoráveis leis da política, que, a principal dela, é se juntar e caminhar com quem me conduzirá a vitória e, esta, nas democracias, chegam através do voto popular.
Bolsonaro foi eleito, em esmagadora maioria, por votos das regiões sul, sudeste e centro-oeste. Teve, no nordeste, seu mais fraco desempenho, haja visto ser aí, um velho curral dos nefastos coronéis, donos do latifúndio e dos corações e mentes, através do cabresto da subsistência e da miséria.
Sem alarde, Bolsonaro foi conquistando esse povo, não com retóricas de salvador, cantilena secularmente cantada por seis sucessores, mas com atos concretos que entregou na mão do nordestino a vara, o anzol e isca.
Essa simples mágica negada a esse povo por toda a vida, aliada a sinceridade e simplicidade do Presidente Bolsonaro, lhe conduziu a um lugar nos corações e mentes desse nordestino, dando início a quebra do monopólio político do voto de curral que detinha a esquerda e os coronéis exploradores da ignorância miserável de seus eleitores.
Conscientes desse fenômeno e sabedores que é um movimento sem volta, os eternos fisiológicos das políticas locais, perceberam que, ou se juntam ao Presidente Bolsonaro ou serão esmagados nas urnas.
A materialidade mais clara e recente do que digo, foi a eleição para a Presidência da Câmera e do Senado e a debandada do DEM, partido de Maia, para o lado do indicado de Bolsonaro.
Com todas as pauladas, com todas as artimanhas e jogadas sujas armadas por Maia, Alcolumbre, STF e mídia, eles nunca conseguiram desidratar o Governo.
Esses “Metralhas” se aproveitaram da “fraudemia”, do plenário virtual e das decisões entre líderes partidários para urdir o golpe, e, pensavam, que a reeleição de Maia e Batoré, seria a pá de cal no túmulo do Governo.
Subestimaram a estratégia de Bolsonaro e a força do rei, o povo.
Maia, chegou a declarar que o congresso não era cartório para carimbar tudo que o povo quisesse.
Nesse cenário de amor entre Governo e o nordeste, restou ao Centrão se jogar nos braços de Jair Bolsonaro e eleger na presidência das casas legislativas, seus indicados.
Foto: Google Imagens – Brasil de Fato
Era bola ou búlica.
Ex-bolsonaristas que endossam o coro da esquerda, acusando o Governo de ter cedido ao fisiologismo, são os mesmos que o criticavam, por não ter articulação política, por não ter diálogo com os partidos.
E, por óbvio, os entendemos, nunca se colocaram a serviço do Brasil e todas as articulações políticas partidárias, algo corriqueiro em qualquer república democrática, o faziam para contentar suas ambições pessoais de poder e de riqueza.
Seguem sem entender que o país mudou, que hoje não sabemos a escalação da seleção de futebol, mas, sabemos a dos Ministros do Governo e do STF.
Não entenderam, ainda, que de nada ou muito pouco, resultará favorável á eles, essas manobras sujas.
Não conseguirão destruir o Governo com mentiras propagadas pela aparelhada mídia, já que as redes sociais do bem, as desconstroem com muita rapidez.
Nem tudo ou quase nada, são flores, mas o caminho que se abre é de muita esperança e de forte luz a iluminar nossos anseios.
Podemos imaginar para breve, o fim do assistencialismo do copo de leito com pão.
Dos caminhões de pipa com água salobra.
Da escravidão de um povo faminto por dias melhores e um futuro para seus filhos.
Como dizia Ulisses Guimarães: “A política é como as nuvens”
Paulo Antonini

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

Paisagista bailarino e amante da natureza. Carioca da gema, botafoguense antes do Big Bang.

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