30 de abril de 2024
Curiosidades

A história do sabonete Phebo

“Em 1930, os primos portugueses Antonio e Mario Santiago fundaram em Belém – no coração da Amazônia – a Perfumaria Phebo, com a visão de criar uma de perfumaria de altíssima qualidade, com fragrâncias marcantes e originais. O nome Phebo, o deus grego do Sol, foi escolhido para simbolizar o nascimento de uma nova era da perfumaria brasileira.

Naquele mesmo ano foi desenvolvido o primeiro produto da marca, o Sabonete Odor de Rosas. Com formato oval, transparente e escuro, sua fragrância combinava essência de pau rosa a mais de uma centena de outros ingredientes, como sândalo, cravo da Índia e canela de Madagascar, entre outras. Na época, o sabonete mais usado era o de Coco: de cor branca, formato retangular e com fragrância do ingrediente tropical. A novidade de Phebo foi recebida com muito entusiasmo e deu início ao que tornaria a ser uma assinatura da perfumaria: produtos ousados com alta concentração de fragrância. Até hoje, o sabonete Odor de Rosas é o carro-chefe da marca.

Em 1946, em um passeio pelos Alpes Suíços, Mario Santiago ficou admirado com a beleza local e particularmente atraído pelo perfume de uma florzinha roxa, a Alfazema. A Perfumaria voltaria a inovar com o lançamento da Colônia Seiva de Alfazema. Apesar da flor não ser cultivada no Brasil, devido às condições climáticas, a fragrância tornou-se uma das preferidas entre os brasileiros.

Na década de 1950, a Phebo apoiou diversos concursos de beleza e chegou a receber a visita da então Miss Brasil, Martha Rocha, em sua fábrica. Com o processo de reposicionamento da marca, ocorrido em 2007, procurou-se resgatar essa tradição. Antes de ser incorporada ao Grupo Granado, a Perfumaria Phebo fez parte das multinacionais Proctor & Gamble e Sara Lee. Depois da mudança, seus produtos logo absorveram a cultura da ‘pharmácia’ e passaram a ser formulados com base vegetal. A Granado Pharmácias foi fundada em 1870, pelo português José Antônio Coxito Granado, a Granado ficava na rua Direita, no Centro do Rio de Janeiro, uma das mais movimentadas da época. Hoje, esta rua chama-se Primeiro de Março, e a Granado lá permanece com suas portas abertas.

Em seus primórdios, a ‘pharmácia’ manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivadas no sítio do seu fundador, em Teresópolis. Além desses medicamentos, Coxito ainda importava produtos da Europa e adaptava suas fórmulas para os padrões e as necessidades dos brasileiros e daqueles que aqui moravam.

A qualidade e eficácia desses produtos logo tornaram a farmácia uma das fornecedoras oficiais da Corte. Desta aproximação com a Família Imperial, nasceu a amizade com Dom Pedro II que, em 1880, conferiu à Granado o título de Farmácia Oficial da Família Imperial Brasileira”

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